As contas de 2019 de Miki Breier (PSB) frente à Prefeitura de Cachoeirinha foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O parecer do conselheiro Iradir Pietroski, que derrubou decisão desfavorável do Ministério Público de Contas (MPC), apenas confirma a bomba fiscal que restava armada em seu gabinete quando assumiu em 2017, herança do antecessor e então colega de partido, Vicente Pires.
O procurador Ângelo Grabin Borguetti, do MPC, tinha sugerido a rejeição das contas pelo gasto com pessoal estar à época em 56,22%, e, portanto, acima de 54%, limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mas o parecer final do TCE demonstrou que houve “redução significativa do excesso de gastos de pessoal”, de 23,67% (terceiro quadrimestre de 2016) para 2,22% (terceiro quadrimestre de 2019), e, como atesta o conselheiro, “ainda mais importante a constatação do enquadramento do indicador no ano subsequente de 2020”.
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Miki, foi cassado em abril pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelo suposto abuso de poder econômico e político ao liberar, em período eleitoral, o pagamento de cerca de R$ 100 mil em vantagens devidas a servidores concursados, respondeu ao Seguinte: nesta manhã.
– Todas as minhas ações, enquanto prefeito, foram para equilibrar as contas do município, para solucionar graves problemas encontrados quando assumimos e para atender às demandas mais importantes da população. Tentamos modernizar a gestão e a forma de fazer política na cidade. Não conseguimos concluir e sofremos injustiças que, talvez, só o tempo poderá corrigir. Mas sempre defendemos o interesse público e este parecer do TCE é só mais uma demonstração de que a nossa administração nunca foi prejudicial ao erário.