RAFAEL MARTINELLI

Vereadores não reeleitos em Cachoeirinha desistem de viagem a Brasília. Presidente e parlamentar vão; Saiba o custo

Presidente Edison Cordeiro autorizou viagem e vai a Brasília com colega reeleito

Três vereadores não reeleitos desistiram de viajar para Brasília para participar do 17º Congresso de Câmaras Municipais, que acontece entre 1º e 6 de dezembro, em Brasília.

O Seguinte: reportou esse que era Dos Grandes Lances dos Piores Momentos em Câmara de Cachoeirinha pode gastar até 34 mil em viagem a Brasília com vereadores não reeleitos na comitiva.

A assessoria de comunicação do legislativo municipal confirmou nesta segunda-feira que embarcarão na turnê pela capital federal apenas o presidente Edison Cordeiro (Republicanos) e Otoniel Gomes (MDB), ambos reeleitos.

Major Belarmino (MDB) e Nelson Martini (Podemos), que ficaram na suplência, e Marco Barbosa (Podemos), que não concorreu à reeleição, apareciam na lista de viajantes em resolução legislativa publicada pela presidência em 13 de novembro.

O Seguinte: teve acesso ao documento.


O custo da viagem agora deve variar entre R$ 15 mil e R$ 26 mil.

Vamos às contas.

As inscrições – R$ 650 para vereadores de câmaras filiadas, como é Cachoeirinha – custarão R$ 1,3 mil.

As diárias para cada vereador – aumentadas no mandato do atual presidente para R$ 950 – custarão R$ 11,4 mil ao fim da viagem, R$ 5,7 mil na conta de cada vereador.

E as passagens aéreas podem variar entre R$ 2.574 e R$ 12.974. Pesquisa feita pelo Seguinte:  mostra que tarifas de ida e volta Porto Alegre-Brasília, nas datas de 1º e 6 de dezembro, custam entre R$ 1.287 (com escala) e R$ 6.487 (vôo direto).

No total da conta pública, entre R$ 15 mil e R$ 26 mil, arredondando.

Como alertei no artigo da semana passada, o jornalista da RBS Giovani Grizotti flagrou vereadores não reeleitos em seminário e informou que, embora os seminários sejam legais, o Ministério Público (MP) investiga a ação de Câmaras Municipais arcarem com os gastos de formação para vereadores que não foram reeleitos.

– Nós podemos ter uma situação de desvio de recurso público, porque o recurso público tem que ser aplicado numa finalidade de interesse público. Se não há continuidade da atividade pública pelo vereador, qual o interesse em aprimorar a sua formação? – diz o promotor de justiça Thiago Menezes Conceição, na reportagem Vereadores não reeleitos no RS participam de cursos de qualificação em Porto Alegre; MP afirma que vai apurar caso, publicada pelo G1.

Ao fim, acertam os vereadores que encerram o mandato em 31 de dezembro ao não integrarem a comitiva da viagem.

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