RAFAEL MARTINELLI

Vice-prefeito Delegado não nega ter pedido demissão de secretário Marco Barbosa; A bala achada no prefeito Cristian após a crise da filiação de Juca no PP de Cachoeirinha

Printe & Arquive na Nuvem.

A crise no PP de Cachoeirinha coloca em teste a característica contemporizadora do prefeito Cristian Wasem (MDB). O vice-prefeito Delegado João Paulo teria pedido a demissão do vereador e hoje secretário de Segurança Marco Barbosa.

Com exclusividade no Seguinte: revelei a briga entre os dois – cujo estopim foi a filiação pelo Delegado de Juca Soares, vereador cassado e, respondendo processo por supostamente ter a campanha paga por facção criminosa, solto após um ano e dois meses preso – nos artigos Ex-vereador cassado Juca Soares no PP de vice-prefeito, que é delegado, e de secretário da segurança, que é policial civil, consagra o princípio da presunção de inocência em Cachoeirinha“Juca é filiação do Delegado”, diz Marco Barbosa e Vice-prefeito de Cachoeirinha, Delegado detona: “Marco Barbosa já respondeu processo-crime, me surpreende levantar suspeitas sobre idoneidades”. Vereador responde: “Se uniu ao que combatia”; As armas e a bala achada.

Fontes informaram o Seguinte: sobre o pedido que seria feito pelo vice ao prefeito. Ouvi os envolvidos.

– É uma questão interna. Não gostaria de falar sobre isso ainda – disse o Delegado.

Observe: não negou, nem chamou de fake news os rumores.

– Fico surpreso se acontecer. Por enquanto não gostaria de falar – disse Marco Barbosa.

Pedi uma manifestação oficial do prefeito, mas a assessoria ainda não respondeu.

Concluí assim o último artigo sobre a ‘pauta-bomba’: “a guerra está colocada no PP de Cachoeirinha. Pouco resta a dizer após a bomba que explodiu ontem. As armas estão colocadas – ou quase todas as armas. Não tenha, ou tenha algo a ver, o prefeito Cristian Wasem (MDB) já é vítima de bala achada; política, claro: não há como o governo não ser atingido pela crise no partido do vice e de um dos principais secretários”.

Ao fim, era previsível explodir.

Resta a Cristian associar-se à doutrina de Ellen G. White, cofundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, fé que professa: “Não podemos permitir que diferenças de opinião criem desunião. Tomai o caminho mediano, evitai os extremos”.

Se o pacificador não obtiver êxito, a crise pode se tornar interminável para um governo que tem apenas dois anos para mostrar serviço. Inegável é que há sempre consequências em uma demissão política; muito maiores do que uma simples disputa pela presidência de um partido que até pouco era inexpressivo. No dia seguinte, Marco Barbosa reassume na Câmara. E, lembrem-se do rompimento com o cunhado, o ex-prefeito Miki Breier, quando acha que está certo o vereador não leva ninguém para compadre.

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