RAFAEL MARTINELLI

Câmara de Gravataí solta nota de repúdio a assédio sexual em gabinete de vereador

Câmara de Vereadores de Gravataí

A Câmara de Gravataí divulgou nota de repúdio sobre caso de suposto assédio sexual em gabinete de vereador, revelado pelo Seguinte: na terça-feira em Assédio sexual na Câmara de Vereadores de Gravataí: presidente afasta servidor após denúncia.

“O Presidente da Câmara Municipal, vereador Alison Silva, junto à Procuradoria Especial da Mulher, representada pela Procuradora Especial da Mulher, vereadora Anna Beatriz da Silva e pela Procuradora Adjunta, vereadora Marcia Becker, vem a público informar que a denúncia de importunação sexual, que envolve um servidor e uma servidora deste poder Legislativo, está sendo averiguada e todas as medidas cabíveis para a apuração dos fatos sendo tomadas”, diz a nota.

Segue: “O servidor denunciado foi afastado preventivamente de suas atividades pelo prazo de 60 dias e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado”.

E conclui: “O Legislativo Municipal repudia vigorosamente qualquer ato de violência e assédio contra mulheres e meninas, em quaisquer espaços e instituições”.

Como reportei na quinta, em O assédio sexual na Câmara de Gravataí no B.O: o que suposta vítima dentro de gabinete de vereador relatou na ocorrência policial, a vítima de suposto assédio sexual, dentro de gabinete de vereador na Câmara de Gravataí, relatou a conduta inapropriada de colega em ocorrência policial.

Seguinte: teve acesso à ocorrência policial 10320/2023, registrada como “importunação sexual” junto à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), na segunda-feira.

A servidora relata que “(…) para sua surpresa, seu colega de trabalho (…) abraçou-a e encostou o seu rosto no rosto dela e começou a dar vários beijos (…) que a vítima sentiu-se constrangida (…) que apresentou uma conduta inadequada, íntima (…) sem o consentimento da vítima fez investidas de cunho sexual, agarrando-a pela frente, tentando abraça-la, não obtendo êxito, pois a vítima temorosa com os eventos abusivos desvencilhou-se dele (…)”.

O relato segue: “(…) refere que há dois meses a vítima vivencia estas situações abusivas, dando um basta denunciando (….) na Procuradoria da Mulher da Câmara dos Vereadores de Gravataí na data de 1/11/2023”.

Encerra a ocorrência: “Diante dos fatos narrados, sem testemunhas a vítima representa criminalmente contra o suspeito. Apresentado os serviços da Casa Lilás e Defensoria Pública (…)”.

O caso será investigado pela Delegacia Especializa de Atendimento à Mulher (DEAM).

Na Procuradoria Especial da Mulher, a servidora já foi ouvida pela procuradora-ajunta, vereadora Márcia Becker (MDB), que encaminhou a denunciante, acompanhada pela servidora concursada cedida para o órgão, para o registro de ocorrência policial.

Informado, o presidente da Câmara, Alison Silva (MDB), instaurou um PAD (processo administrativo disciplinar) e afastou o servidor preventivamente por 60 dias para apuração dos fatos.

– Qualquer chefe de poder nos dias de hoje deve ter tolerância zero em qualquer denúncia de assédio – disse, na terça-feira, quando revelei mais um escândalo sexual na política de Gravataí em 2023.

Seguinte:, como no caso do assédio sexual na Prefeitura, não divulga o nome da denunciante, do suposto assediador e nem o gabinete para não expor a vítima. Até o fechamento deste artigo, não foi possível contato com o servidor acusado ou sua defesa.

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