CULTURA

Escolas municipais de Gravataí recebem exibição de documentário sobre a trajetória do Clube Seis de Maio

As escolas municipais Paulo Freire, Professora Idelcy Silveira Pereira e Albino Dias de Melo receberam a exibição do documentário Símbolo da Resistência, que retrata a história do Clube Seis de Maio e sua importância para a preservação da cultura negra em Gravataí. A iniciativa integra a programação especial em comemoração aos 69 anos de fundação do clube.

O filme apresenta memórias de lideranças históricas, membros e frequentadores do Seis de Maio, destacando o papel transformador da instituição ao longo de quase sete décadas. A produção foi idealizada pelo jornalista e secretário adjunto de Cultura, Giulliano Pacheco, pelo historiador Carlos Albani e pela escritora e coordenadora da Casa de Cultura, Ângela Xavier.

Valorização da negritude

Durante a exibição na EMEF Albino Dias de Melo, Ângela Xavier ressaltou a relevância do projeto. “Este documentário resgata a história de resistência do Seis de Maio e reafirma a importância da negritude em nossa cidade. Levar esse filme às escolas é permitir que as novas gerações compreendam que a valorização da cultura negra é essencial para fortalecer nossa identidade, nossa memória e nosso senso de pertencimento”, afirmou.

O secretário municipal de Cultura, Patrick, também destacou a relevância da iniciativa. “Parabenizo toda a equipe envolvida na produção deste mini documentário. Projetos como este são fundamentais para valorizar nossa história, fortalecer a identidade cultural e inspirar nossas crianças e jovens a conhecerem e honrarem a trajetória da comunidade negra em Gravataí”, disse.

Legado histórico

Fundado em 6 de maio de 1956, o Clube Seis de Maio é o primeiro e único clube social negro de Gravataí. Criado por Adão Pedro dos Santos, Luis Bertholdo, Alfredo Nascimento, Alcebíades Salazar, Francisco Goulart e Pedro Jordário Ferreira, nasceu com o objetivo de promover festejos próprios e preservar a cultura afro-brasileira.

Desde então, consolidou-se como espaço de convívio, luta e resistência, tornando-se referência na valorização da identidade negra no município.

A iniciativa é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com apoio da Secretaria Municipal de Educação (Smed) e da Associação Cultural e Beneficente Seis de Maio.

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