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A cada noite, menos 40 com frio nas ruas de Gravataí

Secretário Tanrac Saldanha entregou a Casa do Bem ao lado do prefeito Marco Alba | GUILHERME KLAMT

A partir da noite desta quinta, Gravataí terá dobrado — e qualificado — a capacidade para albergar pessoas em situação de rua a cada noite. Foi inaugurada a Casa do Bem, que foi como a prefeitura batizou a nova casa de passagem, na RS-118, quase no cruzamento com a Avenida Dorival de Oliveira, com capacidade para 40 adultos. São 28 vagas para homens e 12 para mulheres.

O local substitui o antigo albergue municipal, que funcionava em uma casa na altura da parada 72, com capacidade para 20 pessoas. 

— Não é uma simples troca de endereço. Estamos qualificando e dando dignidade real a essas pessoas. Ter um teto, uma cama para dormir, muitas vezes é tudo o que uma pessoa precisa no momento de necessidade, e a estrutura do albergue não tinha a menor condição de oferecer isso. Aquele prédio deveria ter sido condenado. Agora, estamos adequando o serviço — disse, no discurso de inauguração, o prefeito Marco Alba (MDB).

 

 

Diariamente, a Casa do Bem abrirá às 19h. Os interessados têm até às 19h15min para ingressar e, na chegada, deixam seus pertences em armários numerados. Em seguida, terão acesso ao banho, à janta e, finalmente, às camas. A casa oferece ainda lavanderia para as roupas. O funcionamento encerrará às 7h de cada manhã. 

 

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Não se trata de uma moradia. A finalidade das novas instalações é servir como casa de passagem, por isso, o tempo máximo de permanência é de três meses.

— A casa vai representar uma esperança a essas pessoas. Um espaço acolhedor, com conforto e segurança. Neste espaço, o próprio trabalho de resgate de relações familiares, que a assistência social faz, será melhorado e ampliado — diz a coordenadora da Casa do Bem, Marja Menezes.

 

A estrutura

 

A Casa do Bem é um galpão às margens da RS=118 adaptado ao que era exigido para uma instalação da assistência social. O espaço é alugado a um custo aproximado, de acordo com o secretário da assistência, Tanrac Saldanha, de R$ 4 mil ao município. No atendimento, há uma equipe com 11 pessoas entre cuidadores, assistentes sociais, cozinheiras e serviços gerais.

A estimativa da prefeitura é de que pelo menos 140 pessoas vivam em situação de rua na cidade atualmente. A cada mês, pelo menos 70 procuram os serviços do município. Desde 2011, o Centro POP, que integra outros atendimentos à população em vulnerabilidade, já foi procurado por 1,8 mil pessoas.

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