Já é madrugada, de repente a nostalgia e as recordações vem a minha cabeça e os meus pensamentos, como num turbilhão, trazem minhas lembranças, como a lembrar de que o tempo está passando para mim.
Então, olho para trás e não enxergo meus pais e meus tios, tanto maternos quanto paternos.
E ao me lembrar que minha última tiazinha paterna acabou de partir, faz poucos dias, com lágrimas e muitas saudades percebi que estamos órfãos e que uma geração inteira, anterior a nós, nos deixou e nova fila está se formando.
É a fila da nossa geração, embora, tristemente, me recordo que alguns de nós não esperaram a ordem natural da vida e resolveram partir antes, como os saudosos e queridos primos Zé Carlos, Maurício e meu
saudoso irmãozinho Ivanor, que para tristeza de seus pais resolveram partir antes, deixando
para trás saudades e lágrimas.
Agora chegou a vez de nossos filhos se prepararem para chorarem por nós e, queira a misericórdia divina, que nos poupem o sofrimento de chorar por eles, mantendo a ordem natural da vida.
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