Um dia pós o falecimento do empresário Alex Heinze pela COVID-19, o que o Seguinte: reportou em Empresário de Gravataí Alex Heinze perde a vida para COVID aos 44 anos, um texto atribuído ao pai, Darci Heize, viralizou em grupos de WhatsApp que tem a participação de políticos de Gravataí.
Reproduzo o que o ex-presidente da Câmara escreveu para o também ex-vereador e presidente do legislativo Juarez Souza.
Abaixo sigo.
“…
Em 2018, por ser meu amigo tu tentaste de várias formas, me trazer a luz para não votar no maior estelionatário eleitoral da história, Jair Bolsonaro.
Ao invés de acreditar em ti e buscar informações para confirmar o que tu dizias, preferi ficar na minha cegueira e acabei fazendo a pior besteira da minha vida, votando nesse sujeito.
Quero pedir desculpas, ao Brasil pelo meu erro, e principalmente HUMILDEMENTE PEÇO DESCULPAS pra ti por não ter acreditado na verdade que estava contigo. Por discordar das tuas mensagens daquela época, o que foi um grande ERRO MEU, acabei te bloqueando no WhatsApp, interrompendo uma amizade bastante consolidada.
Estou te enviando esta mensagem com um sincero pedido de desculpas; se tu conseguires me desculpar ficarei feliz, se isso não for possível, te entenderei e vou amargar, para o resto da minha vida, as consequências do meu equívoco. Fico no aguardo de uma manifestação tua…
Um abraço!!!
…”
Sigo eu.
Ao investigar o contexto do desabafo e pedir autorização para a publicação, Darci Heinze explicou:
– Pode publicar. Só gostaria de esclarecer que este texto eu produzi no dia 21 de janeiro de 2021 e não agora, no momento de fragilidade emocional por ter perdido o meu filho amado.
Ao fim, a amizade entre os dois políticos resta reconstruída. Nós, da Gravataí que deu 7 a cada 10 votos para o ‘mito’ em 2018, seguimos neste 7 a 1 de todos os dias. Entre quarta e quinta, novo recorde: 3.869 vidas perdidas. É como se, a cada 24h, caíssem 10 Airbus no Brasil.
Aqui na aldeia já são 538 óbitos, 9 a mais do que às 18h de ontem, quando publiquei o artigo Março de Gravataí teve 4 a cada 10 mortes de 1 ano de pandemia; Última vítima tinha 14 anos.
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