3º Neurônio | arte

Mikaela, a ceifadora de almas do gravataiense Guilherme Pacheco

Mikaela, projeto de conclusão de curso do TECCINE, é indicado em duas categorias no CawCine. O curta, produzido pelo gravataiense Guilherme Pacheco, é um dos três finalistas na categoria Melhor Produção (Série) no festival. O Seguinte: reproduz a reportagem de Fernanda Seixas Torres publicada pelo EuSouFamecos, da PUC/RS

 

“Mikaela” foi concebido como um protótipo de uma cômica série de TV na qual a protagonista é uma ceifadora de almas que para seguir seu caminho enfrenta a si mesma.

Mikaela nunca conheceu seus pais. Sua desculpa para entrar nesta jornada é encontrá-los. No entanto, quanto mais ela procura por eles e quanto mais perto ela chega de encontrá-los, mais ela se pergunta quanto vale a pena. Ao mesmo tempo, ela tem que lidar com o colega bobo que está sempre tentando lhe passar a perna.

O elenco conta com Andressa Matos como a personagem-título e Bruno Krieger, que vive seu parceiro de trabalho.

O curta é indicado na categoria de Melhor Produção de série no CawCine e também na categoria de Melhor Atriz. O Caw Cine é um festival nacional de cinema organizado pela CAW Produções, que procura incentivar e estimular obras audiovisuais com o tema proteção ambiental. 

 

 

Cumprindo todos os protocolos de higiene e distanciamento, “Mikaela” foi rodado em outubro de 2020. O projeto foi implementado no Laboratório de Disciplinas Realização V, sob orientação dos professores Eduardo Wannmacher, Fabiano de Souza, Maria Henriqueta Satt e João Guilherme Barone.

Guilherme Pacheco, diretor do curta-metragem, acredita ser importante participar de festivais, tanto pela visibilidade do filme quanto pelo reconhecimento por terceiros. Segundo o realizador, ter a qualidade do filme validada por um júri sem quaisquer envolvimentos com o projeto é benéfico, tanto na realização pessoal para os criadores quanto em argumento para o currículo do projeto.

– Por diversos motivos, o roteiro do curta-conceito foi reescrito 4 vezes, todas do zero, pegando histórias diferentes com os mesmos personagens e universo. A quarta reescritura do roteiro se deu como uma adaptação para a pandemia tanto no formato de produção quanto nos protocolos de como os atores poderiam interagir. A maior dificuldade, mas também o maior aprendizado, era estar aberto para se adaptar e não ter medo dessa decisão. Quanto mais tempo você passa com medo da mudança, menos tempo você tem para fazer a mudança acontecer – ressaltou Guilherme.

 

 

Fabiano de Souza, coordenador do curso de Produção Audiovisual, comentou sobre a importância de concorrer em festivais como o CawCine, e destacou o trabalho em equipe na pandemia, que mesmo sendo uma tarefa duplicada durante esse período, com distanciamento e cuidados mais rígidos com a higiene, tem valor de aprendizado e gratificação final.

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