Alunos das oficinas se formam com cerimônia no Quiosque da Cultura de Gravataí; “Não sabia nem fazer selfie, agora faço fotografia”

Entre as diversas oficinas oferecidas pela Prefeitura de Gravataí, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, Esportes e Lazer (SMCEL), as de fotografia com celular, escultura e artesanato movimentaram o Quiosque da Cultura no último semestre. Na cerimônia de encerramento, ocorrida na última semana, famílias e amigos estavam orgulhosos dos novos artistas de Gravataí.

O que para algumas pessoas pode parecer fácil, para outras, o acesso à oficina fez com que os horizontes pudessem ser ampliados.

– Eu não sabia fazer uma simples selfie. Hoje, consigo fotografar momentos e imagens. Vejo a fotografia de outra forma depois do curso – disse Jaqueline Briskevitski, mãe das gêmeas Larissa e Bianca, ao posar para uma selfie em família.

Sentimento partilhado pela aposentada Tânia Lisboa, de 68 anos, que esbanjou alegria e experiência em meio à garotada, durante as aulas.

– Ser uma das mais velhas da turma foi muito bacana. Foi incrível essa troca de experiências e de integração. Nós conhecemos as famílias uns dos outros, foi muito legal. Ano que vem, vou fazer novamente e trazer minhas netas para participar. É preciso valorizar esse movimento em prol da cultura – complementou a terapeuta.

– Foi lindo subir ao palco, ver as netas gritando e prestigiando. Não existe idade. É necessário sempre lutar para manter viva a alegria. Depois de quase dois anos em casa, a oficina foi fundamental – disse a idosa, sobre a oficina de teatro a qual Tania também participou.

De acordo com a SMCEL, cerca de 300 pessoas participaram das oficinas culturais de violão, dança, fotografia, escultura, culturas populares, artesanato, teatro e musicalização.

– Foi um sucesso. No próximo ano, avaliaremos o que podemos melhorar para ampliar o número de oficinas e de vagas – destacou o secretário da SMCEL, Leandro Ferreira.

Após uma breve fala sobre o potencial de cada aluno, os treze alunos receberam seus certificados das mãos das professoras Venise Borges, Bia Barrufi e Mari Velleda.