crise do coronavírus

Assinem logo, trabalhadores da GM de Gravataí!; um bom acordo

GM de Gravataí está parada desde 23 de março

Nos últimos anos um vilão para muitos, de políticos supostamente ‘liberais’ a ‘ricos de Celta’, o ‘estado’ tem mostrado que é mais do que necessário para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

Outros ‘bandidos’, que restavam baleados por fake news de desinformados e informados do mal, também mostram sua precisão: os sindicatos de empregados.

Gravataí é um exemplo.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (SIMGRA) firmou um acordo irrepreensível para manter empregos e mexer pouco nos salários dos 5,7 mil trabalhadores do complexo automotivo e, agora, garante o recebimento do PPR, a participação nos lucros e resultados.

Como já tratei em Sindicato na Justiça para liberar FGTS a trabalhadores da Pirelli e Prometeon; são milhões na economia de Gravataí, o O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Artefatos de Borracha (STIAB) foi pioneiro no país em ação na justiça federal para a liberação de parte do FGTS para cerca de 2 mil funcionários da Pirelli e Prometeon.

O acordo do Simgra, cujas faixas salariais reproduzo abaixo, garante os empregos por quatro meses, durante o layoff da GM e sistemistas que começa nesta terça, conforme tratei em artigos como Pirelli, Prometeon e GM paradas em Gravataí; o ’contágio econômico’ da crise do coronavírus GM dá férias e suspende investimentos; o contágio em Gravataí, hoje e amanhã.

Os salários mais baixos são os menos penalizados.

– Além dos riscos para os trabalhadores, a venda de carros caiu. Os empregos estavam em risco – resume Valcir Ascari, o ‘Quebra-Molas’, diretor do sindicato, cuja proposta já teve 5.348 (93%) votos no ‘sim’ e 405 (7%) no ‘não’, em consulta online.

Os votos por empresa você acessa clicando aqui.

 

Siga a tabela e, depois, a proposta do PPR

 

Em nova negociação por vídeo conferência com a direção de Relações Trabalhistas da GM, que fica em São Caetano do Sul, a direção do Simgra garantiu duas propostas para pagamento do PPR, cujo pagamento da primeira parcela de R$ 9,3 mil era previsto para 28 de abril.

Uma é o recebimento de R$ 7,7 mil na data inicialmente prevista pelo acordo coletivo.

Outra é receber integralmente os R$ 9,3 mil em 3 de julho.

A votação acontece nesta terça, das 8h às 18h, a partir de link postado no site do Simgra, que você acessa clicando aqui.

Conforme o acordo coletivo, em janeiro de 2021 será paga a segunda parcela caso metas sejam atingidas, o que dificilmente acontecerá por completo (R$ 12,8 mil para 100% do cumprimento das metas) devido ao ‘contágio econômico’ da pandemia.

– Apesar das dificuldades da planta que está parada, em layoff e home office, sem produzir e vende rum carro, a companhia vai cumprir o acordo firmado com o sindicato. Porém, com estas alternativas – informa comunicado enviado aos funcionários nesta segunda e assinado por Ascari e pelo diretor jurídico Edson Dorneles.

Parabéns ao Simgra, que costura duas propostas mais do que razoáveis para o momento, e também para a GM, que mantém empregos e salários em patamares aceitáveis.

Assinem logo, povo da GM!

Outros trabalhadores da indústria estão voltando às atividades nesta terça, como tratei em O que levou Marco Alba a anunciar abertura de empresas; o ’crime’; e do comércio estão sendo demitidos país afora, como mais de 2 mil pela Havan.

Ao fim, preparemo-nos para o pior: a catástrofe econômica que sucederá a tragédia sanitária fará quem tem emprego pedir desculpas no Brasil.

 

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