Surpreso, e tranquilo, Daniel Bordignon nega qualquer ruído, pelo menos que o envolva, na escolha de Cláudio Ávila como o vice de Rosane Massulo Bordignon nas novas eleições.
– No PDT vivemos tempos de calmaria. Aqui não temos problema com o vice – disse, sorrindo, agora há pouco, em conversa telefônica com o Seguinte:, e como que tocando flauta nos adversários que enfrentam turbulências para fechar as chapas.
Bordignon diz que não autorizou qualquer movimento para oferecer a vaga ao PT, como o Seguinte: apurou estar ocorrendo entre partidos da coligação, capitaneados por Neio Lúcio Pereira (PCdoB), em reportagem publicada na manhã desta sexta-feira.
– Na segunda, em uma decisão consensual, o PDT definiu a chapa Rosane e Cláudio. Num ato de grandeza, quem deixou em aberto a possibilidade de abrir mão para alguma aliança foi o próprio Cláudio. Mas não há nenhum outro nome colocado e nenhuma nova aliança de peso em discussão. Ele só não será o vice se não quiser.
– É outra eleição, um ‘segundo turno’, então é legítimo qualquer movimento dos partidos que nos apoiaram. Mas, se alguém entendeu errado, o PDT já escolheu o Cláudio como vice – observa, dizendo que, em sua opinião, o apoio de petistas e de qualquer outro partido da oposição a Marco Alba (PMDB), caso seja oferecido, não deve ser recusado.
– Hoje não haveria lógica oferecer ao PT o vice. No ‘primeiro turno’, sim. Mas não com a nova conjuntura que saiu das urnas – conclui o ‘Grande Eleitor’, que mais uma vez colocará a teste sua popularidade ao comandar a campanha da esposa Rosane Bordignon à Prefeitura.
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