Daniel Bordignon é pré-candidato à Prefeitura de Gravataí em 2024.
Por unanimidade, como confirmou a presidente Adelaide Klein, o diretório do PT, com apoio da ex-prefeita Rita Sanco, definiu a indicação do ex-prefeito na noite desta sexta-feira.
Logo o pré-candidato fala ao Seguinte:.
Bordignon resta ‘Django Livre!’, sem nenhum impedimento judicial para concorrer após cumprir pena de oito anos de inelegibilidade por contratações emergenciais – como professores e médicos – em seus governos entre 1997 e 2004.
A última aparição nas urnas do popular ex-prefeito e ex-deputado estadual foi em 2016, quando venceu eleição para a Prefeitura mas teve a chapa impugnada devido à suspensão de seus direitos políticos.
Na eleição suplementar de 2017, Marco Alba (MDB) foi reeleito com uma diferença de 4 mil votos da ex-primeira-dama e vereadora Rosane Bordignon.
Conforme a presidente do PT, o partido vai buscar negociações com partidos que integram a base do governo Lula, como PSB, PCdoB, PV, PDT, PSOL, PSD e “contra o fascismo”.
Como já antecipei, Bordignon e Dimas Costa (PSD) – segundo colocado na eleição para a Prefeitura em 2016 e líder da oposição em votos nas últimas duas eleições – tem conversado; leia mais recentemente em O mexido entre Bordignon e Dimas mexe com cenário eleitoral; A regra dos sinais, a subtração de egos e o efeito da III Guerra Política de Gravataí.
Inegável é que a volta do petista – e potencial coligação – mexe com o cenário eleitoral em tempos de III Guerra Política de Gravataí: Luiz Zaffalon x Marco Alba, pós Abílio x Oliveiras e Bordignon x Stasinski.
Escrevi no artigo citado acima:
Só está se confirmando o que previ quando o rompimento entre Zaffa e Marco Alba ainda restava apenas um rumor: o racha de uns pode unificar outros. Nem Dimas nem Bordignon confirmam uma aproximação eleitoral. Mas é a ‘ideologia dos números’. Na regra dos sinais, menos com menos – como podem ser vistos os dois políticos por aqueles que acham que a eleição se resume aos “90% de aprovação” de Zaffa e Marco – dá mais. Já na conta da política, veremos. Antes é preciso subtrair egos.
Já em Até o buffet separa Zaffa e Marco Alba; Um ‘Choquei’ da III Guerra Política de Gravataí, acrescentei:
‘Nrada tremos a tremer; senrão os nossos tremrores’, já é o sumo do que dizem e postam, aqui e ali, aqueles fãs tanto de Zaffa, quanto de Marco, que, com a divisão, temem a esquerda de volta ao poder na Gravataí que já deu 7 a cada 10 votos para Bolsonaro.
Ao fim, permitam-me a ironia: baleias vermelhas já apelam aos egos canhotos, satisfeitos, mesmo que alguns envergonhadamente, com a eleição de Lula: “Pô, salvem antes Gravataí do bolsonarismo!”.
E, voltando à seriedade que é tratar sobre a política da quarta economia gaúcha, tenho certeza sabe bem o professor Bordignon que uma eleição municipal não se resume a ideologia.
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