Transporte

CANOAS | A interminável crise da Sogal: agora, demitidos vão para frente da Prefeitura

Empresa alega informalmente que não tem recursos para quitar acordo com os demitidos. Foto: Arquivo

Ainda sem receber a parcela de dezembro do acordo, demitidos fazem protesto em frente o gabinete do prefeito

Ao saberem que na tarde desta segunda-feira, 18, o prefeito Jairo Jorge (PSD) teria uma agenda relacionada ao transporte coletivo, o grupo de demitidos da Sogal que aguarda o pagamento da parcela do acordo de dezembro resolveu levar a vigília que acontece em frente à garagem da empresa para a porta da Prefeitura. Eles esperam que o prefeito possa ajudar de alguma forma a resolver o impasse que já dura quase três semanas.

 

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Em 2020, por conta da pandemia e da redução drástica no número de passageiros diários, a Sogal abriu um programa de demissões. A ideia era facilitar a saída de funcionários e esticar o prazo de pagamento das indenizações. Cerca de 250 trabalhadores aderiram à medida, mas ficaram sem receber a parcela que venceu em 30 de dezembro.

Informalmente, a empresa alega que não há caixa para quitar a parcela e espera a retomada do transporte para honrar o compromisso com seus ex-funcionários. O acordo, no entanto, previa o bloqueio de repasses da compra antecipada de passagens, o cartão TEU e até o bloqueio de ônibus a partir de hoje. Acionado, o setor jurídico do Sindicato dos Rodoviários ainda não informou se pretende executar coletivamente o acordo ou se cada trabalhador deve fazer o pedido de forma individual à Justiça.

O impasse, no entanto, segue. A Sogal não comentou o assunto e não responde aos pedidos de informação feitos pela imprensa.

 

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