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CANOAS | A razão para o hospital de campanha na UPA Boqueirão não ter sido um ambulatório no HU: JJ fala sobre a dengue

Jairo Jorge, em uma das recente edições do Prefeito na Estação: medidas contra a dengue incluem instalação de um hospital de campanha ao lado da UPA Boqueirão ainda em abril. Foto: Divulgação/ECom PMC

Prefeito conversou com o blog sobre as ações emergenciais para combater o surto da doença que já acometeu mais de 2,2 mil pessoas em Canoas somente em 2024

Em seu retorno, em 2 de abril, Jairo Jorge já dizia: combate à dengue seria uma de suas prioridades.

Na sexta, 12, o prefeito conversou com o blog e contou sobre a montagem do hospital de campanha. “Após o processo de licitação, fica pronto em três ou quatro dias. É bem rápido”, prevê. Provavelmente, antes do final do mês. “O objetivo é agilizar o atendimento e separar os casos suspeitos dos demais casos que passam pela UPA”.

A escolha pelo local do hospital de campanha, explica o prefeito, tem a ver com a localização dos focos. “Em 2010, foi do outro lado, entre o Mathias e o Rio Branco. Desta vez, o maior número de casos é no Estância Velha, Guajuviras e Marechal Rondon. Essa região é atendida pela UPA Boqueirão”, conta Jairo Jorge, antecipando que a abertura da UPA Niterói vai ajudar a desafogar a procura por lá. “É importante tirar a pressão do atendimento na UPA. Estamos com o dobro de atendimentos na Boqueirão. Na Rio Branco, era 900 atendimentos por dia e já estamos com 1300. A nova UPA vai absorver um pouco dessa demanda também”.

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Jairo Jorge explicou a opção por uma estrutura provisória em vez da montagem de um ambulatório dentro do Hospital Universitário, por exemplo, como chegou a levantar a oposição em uma das sessões da Câmara, recentemente. “O HU é um hospital eletivo, não um pronto atendimento. Esse é o papel das UPAs. E as pessoas estão indo à UPA Boqueirão. O que precisamos fazer é agilizar o atendimento por lá, por mais médicos à disposição garantir o diagnóstico e o acompanhamento dos casos positivos”, disse o prefeito.

E, para isso, também, também há uma nova medida.

O governo está finalizando a compra de 40 mil testes rápidos para dengue. A ideia é encurtar o tempo de espera dos pacientes que procuram o sistema de saúde com os sintomas da doença. “Hoje há relatos de pessoas que esperam oito, dez horas. Vamos imaginar que leve duas horas para que vejam o médico. Daí é que são encaminhadas para a coleta do sangue que é levado ao laboratório e tudo isso leva um tempo. Lá, são mais duas horas. Aí retorna. E veja: não é um resultado específico para dengue. O exame indica o nível de substâncias no sangue que apontam para um provável caso de dengue. O teste rápido é específico e fica pronto em 15 minutos. A pessoa pode sair logo depois da consulta médica com o diagnóstico e o tratamento possível para o caso”, revela.

Segundo o prefeito, os testes rápidos estarão disponíveis nas UPAs, nas unidades de saúde com atendimento estendido — caso da Estância Velha, Guajuviras e Olaria, por exemplo — e na Central de Testagem, que será retomada na Estação Canoas do Trensurb. “Nos vamos usar os resultados dos testes para direcionar nossas ações nas comunidades”, antecipa Jairo Jorge.

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