Leiloeiro confirmou venda de terreno da empresa de ônibus no Centro de Canoas pelo valor de R$ 1,3 milhão
A solução negociada não deu. A pressão não deu. Mas, na Justiça, deu e, na semana que vem, os demitidos da Sogal devem receber os valores referentes as parcelas de dezembro e janeiro do acordo firmado para deixarem a empresa. O advogado do Sindicato dos Rodoviários entrou com a execução do acordo, que previa o leilão de bens para honrar o compromisso com o demitidos e um terreno no Centro de Canoas foi vendido.
Agora, a antiga garagem da Sogal passa a ser propriedade de outro investidor.
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Os trabalhadores vinham desde o início do mês em uma queda-de-braço com a empresa pelo pagamento da parcela de dezembro, que venceu no dia 30. De lá para cá, foram ao sindicato e até em frente ao gabinete do prefeito Jairo Jorge (PSD). A pressão política no governo, no entanto, desagradou o restante da categoria que viu na atitude uma conivência com a empresa ao jogar no colo da administração do município uma responsabilidade que cabia à própria Sogal.
Com o leilão, a tendência é que o problema de resolva por pelo menos quatro meses, segundo a expectativa de um dos demitidos que prefere não se identificar.
A Sogal, como de costume, não comentou o assunto.