Vereador propõe ‘disputa’ com ex-secretário para ver quem é que tem mais chances de representar a direta bolsonarista nas urnas
Sabe aquele ditado que sugere dar um boi para ficar de fora de uma contenda e uma boiada inteira para não sair? Na versão Juares Hoy (PTB) do adágio, dá-se um boi para entrar na briga e outro para seguir nela. É o que ele vem fazendo, aliás: dando um boi por dia para manter em pé a cizânia com Felipe Martini, recém filiado ao PL e que vem reivindicando a indicação de candidato do bolsonarismo nas urnas em Canoas.
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“Chegou agora. Estava com Jairo Jorge até ontem. O Jairo até o Lula votou”, diz Juares, para quem o pecado de estar ao lado da esquerda é imperdoável e mortal. “Ele não tem nada de bolsonarista. Não estava na campanha, eu estava lá. Fui o único vereador que depois da eleição foi à tribuna reafirmar meu compromisso com o nosso presidente”.
Juares vinha sendo cotado para encabeçar a nominata ou até concorrer a prefeito pelo PL desde o segundo turno da eleição presidencial. Com o fim do PTB e a formação de um novo partido que está nas mãos de sua desafeta Simone Sabin, não tem mais espaço para permanecer onde está. O caminho preferido, ao lado do aliados do capitão e ex-presidente, congestionou com o interesse de neo-bolsonaristas de olho no ‘6 em cada 10’ votos que saíram das urnas em 2022 e que supostamente aderiram ao conservadorismo representado pelo grupo político que deixou o Palácio do Planalto ainda naquele ano. Entre os novatos da ocasião, Martini. “Não nos representa”, afirma Juares.
E para quem acha pouco, o vereador desafia. “Que se faça uma pesquisa. Se eu não por 10 para 1 em cima do Martini até penso em apoiar ele nas urnas”,
Está posto.
Uma resposta
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