Presidente da Comissão de Saúde, Gilson Oliveira participa de encontro online para sobre mobilização para que Canoas não perca R$ 256 milhões até 2024
O programa Assistir, anunciado pelo Governo do Estado no início de agosto, está subindo no telhado. Lembram dele? Se vier a efeito, pode tirar da Saúde Pública em Canoas R$ 256 milhões até 2024 em recuros utilizados para urgências e procedimentos de alta complexidade.
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O caso foi objeto de um apelo do prefeito Jairo Jorge em reunião da Granpal, que fez as contas. Com a redução de recursos para Canoas, as demais cidades também saem perdendo: diretamente com recursos que também reduzem ou com o aumento de demanda que, se não vier para cá, vai para lá. O tema já foi levado à secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann, que recebeu, ainda, um documento técnico da secretaria da Saúde de Canoas. Nele, os argumentos para redução de recursos para Canoas são contestados um a um.
O Graças poderia até ter um incremento de recursos: R$ 400 mil, mais ou menos. Uma ervilha perto dos R$ 80 milhões que o Hospital Universitário e Pronto Socorro perderiam.
Pensando nisso, vereadores da região metropolitana se reuniram esta tarde de forma online para organizar, também eles, um alerta à população sobre os riscos do Programa Assistir por aqui. Em Canoas, o indicado da Câmara é o vereador Gilson Oliveira, do Avante, que preside a Comissão de Saúde. Segundo ele, na quarta-feira, 15, o grupo destaca uma comissão para levar ao governador Eduardo Leite uma carta em nome de todos os municípios da região pedindo que reveja o programa. Os demais devem fazer um protesto às portas do Palácio Piratini, à tarde. E depois, no dia 23, cada município fará uma abraço simbólico em uma instituição de saúde. "Em Canoas, escolhemos o Hospital de Pronto Socorro", conta Gilson.
A ideia é que a voz de toda a região seja ouvida antes que a Saúde pare – porque se o Assistir for mantido, é isso que vai acontecer.