coluna do cidade

Carnavalaria

O Sr. com essa arma de julgo

Deixou meu bloco mais triste

Eu que já me esforcei em me alegrar

E alegrar meu irmão e minha irmã

Como se calcula o tempo da alegria?

Como se despe o Momo de sua majestade

Em plena data de sua coroação?

Que horda mesquinha é essa que assombra

Nossos corpos suados de tesão e cerveja

Nas ruas da baixa cidade?

Tropa de choque da paranoia

Polícia do livre arbítrio

Desde que o samba é samba

O samba é canto de guerra

Contra a maldade do governo soberano

Desde que o samba é samba

Ele é vapor de corpo eliminando a tristeza

Santificando o beijo, o amor, o desejo

Gozando anfetamina e purpurina

A truculência sua e de seu exército recém desperto

Não vai me tirar a alegria das minhas memórias

Quando eu lavar minha roupa no outro dia

E não guardarei em meu peito de grande amor

Suas infames carrancas desmancha prazeres

Nós somos muitos estamos a fim de tudo

E estamos cansados de pavonear baixo por causa do pavor.

SOMOS O AMOR

SOMOS A COR

E CONTRA A CENSURA

FAREMOS O QUE PRECISO FOR.

 

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