coluna do silvestre

COM VÍDEO | Testamos as novas pontes do Parque dos Anjos

Desde que foi inaugurada na semana passada, duplicação das pontes do Parque dos Anjos e nova configuração da rótula do Aldeião mudou a vida de quem mora e trabalha nas imediações ou cruza pelo trecho todos os dias.

Uma semana depois da inauguração da duplicação das pontes do Parque dos Anjos, ocorrida na sexta-feira passada, a população do Parque dos Anjos e os cerca de 40 mil usuários do trecho em direção ao centro de Gravataí ou RS-118, e em sentido contrário, vivem um período de “lua de mel” com o fim dos problemas que os “engarrafamentos nosso de cada dia” representavam.

— Na segunda-feira de manhã mais parecia que era um domingo, sem tranqueira nenhuma. Várias pessoas comentaram isso — comemorou o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Alison Silva, questionado sobre esta primeira semana pós-duplicação das pontes.

Ele enfatizou que tudo se deu de acordo com as previsões e os estudos realizados pelos técnicos da Prefeitura para aquele trecho da cidade. Com ajuda de um programa de computador específico, engenheiros e assessor da pasta planejaram as mudanças no trânsito tanto nas pontes quanto na rótula do Aldeião.

Segundo Alison, o que foi pensado e colocado em prática, nas pontes e na rotatória onde se unem as avenidas Centenário e Adolfo Inácio – junção intimamente ligada às pontes do Parque dos Anjos, é um planejamento que comporta o trânsito daquela região pelo período de, pelo menos, 10 anos futuros.

— Foi realizado um estudo criterioso levando em conta o fluxo atual e o crescimento do número de veículos dos últimos anos — disse.

Alison acrescenta que a ideia é melhorar ainda mais o trânsito na região com a duplicação da avenida Ely Corrêa/RS-030 no trecho que vai das imediações da 1ª Delegacia Regional Metropolitana até próximo ao Intercity Hotel. Além da duplicação, está em estudo uma nova configuração para o sistema de sinaleiras.

— O que precisa ser melhorado é o tempo dos semáforos para quem transita pelo Parque dos Anjos e passa pelas pontes. Talvez a mudança de lugar de um ou outro semáforo também — relevou o secretário, destacando que ainda não há nada em definitivo acerca destas mudanças.

 

Confira o vídeo com a reportagem clicando na imagem abaixo. Depois, siga na matéria.

 

Mar de rosas

 

Perto dos congestionamentos registrados até sexta-feira da semana passada, o trânsito nas pontes do Parque dos Anjos, uma semana depois, é o que popularmente se diz classifica como “um mar de rosas”. A tranquilidade e a melhoria também é unânime entre quem trabalha na região, como o empresário Lauri José Bieger, da Markati Móveis.

Como um dos muitos donos de negócios no Parque, Lauri Markati, como é popularmente conhecido, diz que a duplicação é a realização de um sonho, e que a situação de agora é muito diferente – e melhor! – do que os problemas recorrentes que os motoristas enfrentavam, e ele também.

— Teve um dia que ‘levei’ uma hora e cinquenta minutos para vir do shopping (Gravataí Shopping Center) até aqui na loja. Em torno de 500 metros, por aí — contou Lauri, um dos empresários que reivindicou ao governo municipal a duplicação das pontes.

Ele contou que por ser amigo do prefeito, e defensor de Marco Alba desde a sua candidatura ao Executivo, se sentiu no direito de cobrar do mandatário a execução das obras, promessa que segundo disse serviu para ajudar a eleger vários outros prefeitos anteriores.

 

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Qualidade de vida

 

Outro que está saboreando o novo momento é o borracheiro Sandro Rodrigues Borba. Ele tem borracharia há menos de 100 metros da ponte que fica do lado do Parque dos Anjos, na Ely Correa, e conta que até a procura pelos seus serviços aumentou depois da duplicação inaugurada há uma semana.

— Antes as pessoas me ligavam para perguntar como estava o trânsito. Se tinha tranqueira, nem vinham, procuravam direto outra borracharia. Agora nem tempo tenho para almoçar — contou, enquanto um cliente estacionava o carro na frente do da borracharia.

De acordo com Sandro, até a qualidade de vida melhorou com o fim dos buzinaços que eram frequentes. Terminaram também os estresses nervosos de motoristas e até mesmo os pequenos acidentes que aconteciam no local.

— As pessoas estão usando mais bicicletas, andando a pé, fazendo corridas aqui, inclusive à noite porque ficou com uma iluminação muito boa — disse.

Outro que comemora a abertura das novas pontes sobre os arroios Demétrio e Passo dos Ferreiros é o taxista Carlos Roberto Narciso, há 43 anos trabalhando no ponto que fica na esquina da rua Aristides Dávila com avenida Ely Corrêa. A redução no tempo de uma corrida para o centro da cidade é o principal motivo.

— Antes era muito complicado. A gente demorava meia hora, ou mais, para ir ao centro da cidade. Agora, sem as tranqueiras, leva três minutos, no máximo cinco minutos, dependendo das sinaleiras, para chegar no centro — garante o profissional.

Isso impactou na clientela dos taxistas. Segundo Carlos Roberto, antes da duplicação havia pessoas que preferiam ir a pé até o centro, ou até o outro lado das pontes, do que se deslocar em um táxi. Em determinados horários, andar era mais rápido do que ir com um carro. A situação agora é bem melhor. Os clientes voltaram.

 

A PERGUNTINHA

 

Vai sentir saudade do engarrafamento?

— Não vou. Nem um pouquinho. Aquela barulheira da tranqueira que incomodava as pessoas e a gente mesmo… Nada fluía. Hoje o pessoal está muito contente. E todos os clientes com quem comento estão muito satisfeitos.

Sandro Rodrigues Borba
Borracheiro

 

 

 

 

 

 

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