SEGURANÇA

Criminosos disfarçados de policiais: operação desmantela esquema na região metropolitana e apreende uniformes falsos de forças especiais

Em uma ação que expôs a audácia de um grupo criminoso que atuava na Região Metropolitana, a Polícia Civil desarticulou um esquema que preparava ataques violentos com uso de uniformes falsos de forças policiais. A operação, liderada pela delegada Luciane Bertoletti, da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, resultou na prisão de uma mulher e na apreensão de um arsenal que incluía drogas, munições e equipamentos táticos idênticos aos utilizados por agentes de operações especiais.

A suspeita foi surpreendida em frente a um depósito em Novo Hamburgo, onde monitorava movimentações do grupo. Durante a abordagem, os policiais encontraram no local mais de 50 uniformes falsificados, além de coletes balísticos, balaclavas, gandolas (equipamentos para carregar munição), munição calibre 9mm (de uso restrito), balanças de precisão, celulares e entorpecentes. Segundo investigações, o material seria usado para que criminosos se passassem por policiais civis e integrantes de forças especiais, camuflando ações como assaltos, sequestros e possíveis execuções.

O plano: crimes sob a máscara da lei

A descoberta dos uniformes revelou um nível alarmante de sofisticação. “Eles não apenas planejavam crimes violentos, mas buscavam confundir a população e a própria polícia, usando roupas idênticas às nossas”, explicou o delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana.

A estratégia, segundo ele, permitiria que o grupo se infiltrasse em operações reais ou cometesse delitos sem levantar suspeitas imediatas.

A relegada Luciane Bertoletti destacou que a apreensão dos equipamentos teve caráter preventivo: “Sem esses uniformes, perdem a capacidade de agir sob falsa identidade”.

A polícia acredita que o grupo já estivesse em fase avançada de planejamento, com alvos não revelados ao público.


Inteligência, investigação e denúncias anônimas

A mulher presa, cuja identidade não foi divulgada, responderá por tráfico de drogas, posse ilegal de arma, falsificação e associação criminosa. Ela foi encaminhada ao sistema prisional, enquanto as equipes seguem rastreando outros envolvidos. “Este é um golpe na logística do crime organizado, mas a investigação continua”, reforçou Reschke.

A população pode colaborar com informações pelo Linha Direta: (51) 3425-9056. A Polícia Civil reitera que a identidade de denunciantes é preservada.

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