"Auditoria de dona de shopping no RS aponta "incerteza sobre a continuidade" da companhia – Com patrimônio líquido negativo estimado em R$ 650 milhões, operação foi prejudicada pela alta do dólar". É esta a manchete publicada às 17h30 desta terça-feira pela jornalista Marta Sfredo, em sua coluna em GZH. É sobre o Shopping do Vale, em Cachoeirinha.
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Dona do Shopping do Vale, em Cachoeirinha, a General Shopping apontou em seu balanço do terceiro trimestre um patrimônio líquido negativo em quase R$ 650 milhões.
Por isso, a auditoria dos números da empresa, a BDO, apontou "incerteza relevante sobre a continuidade operacional da companhia".
A informação sobre o alerta da auditoria foi publicada no Valor Econômico e confirmada pela coluna (clique aqui para acessar o relatório). Nos comentários da gestão, porém, a companhia afirma que não há "evidência de risco de continuidade operacional até o presente momento".
Além do shopping de Cachoeirinha, a companhia tem outros 14 no Brasil. A controladora é a família Veronezi, de São Paulo, com 69,5% das ações ordinárias.
Esse tipo de alerta sobre "incerteza relevante sobre a continuidade operacional" foi feito várias vezes, no Estado, na auditoria dos balanços da CEEE-G, agora privatizada. Expressa a preocupação de que não seja possível sustentar um endividamento tão expressivo, como no caso da ex-estatal gaúcha.
No caso da General Shopping, um dos fatores que agravaram o desequilíbrio financeiro foi a forte alta no dólar, que fez aumentar em quase 50% o valor de títulos perpétuos emitidos pela empresa em moeda estrangeira durante a pandemia.
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