Cantor do Cia Show 4 ‘lançou’ o prefeito em exercício Dr. Levi Melo (Podemos) como candidato a deputado, em apresentação na festa de aniversário de 144 anos de Gravataí, no Rua Aberta, evento organizado pela Prefeitura neste domingo.
Errado.
A chapa Luiz Zaffalon e Levi aguarda julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de recurso do Ministério Público de Gravataí à absolvição pela Justiça Eleitoral de Gravataí na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) com denúncias de abuso de poder político e econômico.
São denúncias que apontam o suposto uso da estrutura do governo para campanha política.
É a ‘eleição que nunca termina 2’, em Gravataí; leia em Justiça de Gravataí confirma mais uma vez eleição de Zaffa. Acabou? Não. Ainda tem recurso do MP para TRE julgar.
O caso da AIJE, mesmo com a absolvição pela justiça eleitoral local, e futuras absolvições no TRE e TSE, deveria servir de alerta para evitar a politização de atividades públicas.
Mesmo tenha sido Dr. Levi surpreendido por um agrado do artista contratado pela Prefeitura que naquele momento comandava, um erro é um erro porque é um erro.
Recomenda-se que o governo prepare uma cartilha para políticos e colaboradores terceirizados. Pode começar pelo capítulo da Impessoalidade, um dos princípios da Administração Pública.
LEIA TAMBÉM
#DasUrnas | Zaffa foi reeleito porque faz um bom governo em Gravataí, e mais
#DasUrnas | Marco Alba foi ‘vítima’ do que construiu – e bem. Ou: Pelé errou o pênalti
