crise do coronavírus

Em 10 dias, Gravataí e Cachoeirinha tem mais casos do que em 4 meses de pandemia

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A seguir a curva ascendente de testagem e confirmação de infectados, Gravataí e Cachoeirinha registrarão média próxima a 500% de crescimento no contágio comparando julho com todos os casos somados primeiros nos primeiros quatro meses da pandemia.

A progressão do contágio nos primeiros 10 dias de junho indica que Gravataí chegou neste domingo com 805 casos. Em 10 dias, é exatamente o dobro dos casos registrados entre março, abril, maio de junho.

No boletim epidemiológico da manhã de domingo, 22 vidas perdidas, 805 casos confirmados e 259 recuperados. A aritmética evidencia que, até o fim do mês, serão 1.663 casos da COVID-19.

Já Cachoeirinha registra, nesta manhã, 8 vidas perdidas, 660 casos confirmados e 433 recuperados. Em 30 de junho, tinha 411. A progressão indica que o mês terminará com 1.095 casos.  

O mapa dos leitos da Região Porto Alegre, a qual Gravataí e Cachoeirinha pertencem, indica que a bandeira está ‘roxa’, mais preta que laranja, no Distanciamento Controlado do Governo do Estado. A tendência é a manutenção da bandeira vermelha em toda Região Metropolitana.

Julho já é a estação das UTIs lotadas. A seguir a crescente pressão do novo coronavírus sobre o número de internados, o colapso no sistema de saúde é questão de dias.

A taxa de ocupação de leitos de UTIs estava na manhã de sexta em 80%. Dia 5 era de 76.5 e dia 1º 74.6. Os internados com a COVID-19 são 31,6% hoje. Dia 5, era 30%. Há 30 dias, 9,1%.

Para efeitos de comparação, na UTI do Dom João Becker/Santa Casa, único hospital de Gravataí, 9 dos 10 leitos da UTI não-covid. Incrível, mas vale comemorar UM leito aberto. Nos 9 primeiros dias do mês registrou lotação. Nos leitos de enfermaria, espaço para 14 pacientes, há 25 em observação. Na UTI covid, do Hospital de Campanha, 8 dos 10 leitos estão ocupados. Quase todos os dias de julho, lotou.

Ao fim, não é torcida ou secação, é a ‘ideologia dos números’ do distanciamento controlado fake que experimentamos, e o melhor dos piores ainda me parece o gaúcho. Mas agora temos Cloroquina, e teremos Gauchão – com torcida só nos botecos.

 

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