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Fábrica de Gravataí é usina de exportação

Gilvan Medeiros Pereira é presidente da AMMANN do Brasil, maior exportadora de usinas de asfalto do país, que comemora a produção da unidade número 200 da usina de asfalto série Prime e o início de suas exportações para a Ucrânia

Maior exportadora de usinas de asfalto do país, a AMMANN do Brasil, com fábrica em Gravataí, está comemorando a produção da unidade número 200 da usina de asfalto série Prime e o início de suas exportações para a Ucrânia. O país é um dos maiores produtores de aço do mundo e está localizado estrategicamente entre a Europa, Rússia e Ásia Central.

A Prime 140 incorpora tecnologia de última geração e utiliza um sistema que possibilita a adição de até 30% de material reciclado na mistura asfáltica, gerando economia e menor liberação de gases nocivos à atmosfera e maior rentabilidade ao proprietário da usina, colaborando de forma decisiva para a preservação do meio ambiente. 

O equipamento está instalado na região de Sumy, nordeste da Ucrânia, distante cerca de 250 quilometros da capital Kiev. A Prime 140 foi incorporada ao departamento de máquinas pesadas da companhia ucraniana, para atender a crescente expansão do setor rodoviário local, operando com capacidade de produção de até 140 toneladas de asfalto/hora.

Desde a sua inauguração em abril de 2013, a operação brasileira da AMMANN comemora importantes resultados mesmo enfrentando várias crises econômicas e políticas cujos reflexos impactaram a linha de produção e comercialização de seus produtos. Conseguiu superar as adversidades apostando no trabalho de uma equipe local que conhece profundamente o mercado e na tecnologia e expertise da marca suíça com mais de 150 anos de inovação. A AMMANN é líder mundial na produção de usinas de mistura asfáltica e player global em máquinas e serviços para a indústria da construção rodoviária e de transportes.

Segundo Gilvan Medeiros Pereira, presidente da AMMANN do Brasil, “enfrentamos vários desafios nesta trajetória de nove anos, sendo sete anos desde a inauguração da fábrica, incluindo as ações da Operação Lava-Jato que praticamente suspenderam as maiores obras de infraestrutura do país; variações cambiais em diversos países limitando as exportações e a falta de investimentos do poder público no setor rodoviário, entre outros limitadores, sem falar na recente pandemia do Covid-19, que há mais de seis meses impacta fortemente os mercados globais”.

 – Estamos convictos de que poderíamos atingir números muito superiores aos obtidos, mas considerando que estivemos operando em cenários adversos, a produção da usina Prime número 200 é motivo de comemoração – informa o presidente da empresa.

Atualmente, grande parte da produção da AMMANN do Brasil destina-se à exportação, diferencial que garantiu à empresa a conquista do Prêmio ADVB Exportação RS na categoria Máquinas e Equipamentos por dois anos consecutivos (2017 e 2018). A premiação destaca empresas de várias  regiões do Rio Grande do Sul que obtiveram sucesso em estratégias e resultados mercadológicos no âmbito global.

– A chegada da primeira Prime 140 produzida em Gravataí à Ucrânia amplia as perspectivas comerciais da AMMANN com os países do leste europeu e consolida nossa posição de maior exportador de usinas de asfalto do pais – destaca Gilvan Pereira.

A primeira unidade fabril da companhia suíça na América Latina recebeu investimentos iniciais de €9 milhões, posteriormente ampliados para € 12 milhões. A operação ocupa uma área de 10 mil metros quadrados e produz as usinas  de asfalto da série Prime ( ACM 100 Prime, ACM 140 Prime e ACM 210 Prime) e da série Solid Batch (ABC 140 Solid Batch e ABC 180 Solid Batch) suprindo a necessidade dos países da América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e África, gerando 60 empregos diretos.

 

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