Um viva à saga da falta de água portável nas torneiras de Gravataí. Entra verão e sai verão e, há anos, em que pese as muitas e inúmeras e sucessivas promessas da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e as pressões do prefeito Marco Alba (MDB) – que ameaçou até com licitação – o problema é recorrente e atinge principalmente as violas e bairros da periferia.
Agora, mais uma ação. Pelo menos isso, na tentativa de minimizar os problemas. A Corsan autorizou na tarde de hoje (27/2) o início do que chamou de “uma das obras mais emblemáticas para a garantia do abastecimento de água de Gravataí”.
— A nova adutora de água tratada que vai garantir melhores condições de abastecimento e segurança operacional do sistema de distribuição integra um conjunto de iniciativas que a companhia vem implantando e que já trouxe resultados para a população neste verão — divulgou a assessoria no site oficial do govrno do estado, hoje.
Com um custo de de R$ 4,7 milhões, a obra prevê a construção de uma adutora com 600 milímetros de diâmetro e 4.862 metros de extensão para vai reforçar a chegada de água tratada no centro de reserva Cipreste, beneficiando uma população estimada em cerca de 76 mil habitantes.
Investimentos
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Ainda segundo a nota oficial, a Corsan está investindo R$ 27,8 milhões na ampliação do sistema de abastecimento de água em Gravataí, e outros R$ 123 milhões no esgotamento sanitário, entre obras em execução e a licitação nas próximas semanas.
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Entre outras ações, a Corsan modernizou a Estação de Bombeamento de Água Tratada (EBAT-4), principal elevatória do sistema, e instalou novas adutoras.
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Gravataí é uma das cidades beneficiadas pela Parceria Público-Privada que recebe obras da Corsan para universalizar o saneamento na Região Metropolitana, contribuindo para a melhoria da qualidade dos rios dos Sinos, Gravataí e Caí.