3º Neurônio | cartoon

Feminismo. Entendeu ou quer que desenhe?

Passou o dia 8? Parece que ainda não

Uma seleção do humor da cartunista Flavita Banana para este 8 de março. O Seguinte: reproduz a imperdível publicação feita pelo El País no Dia Internacional da Mulher

 

1. 

– Genial que rompamos os papéis de gênero. Mas os cacos você varre?

Flavita Banana é uma cartunista baseada em Barcelona que publica no caderno 'Ideas', do EL PAÍS, e na revista 'SModa', também do jornal. Com o traço minimalista e humor ácido, Flavia Alvárez-Pedrosa criou um mundo em preto e branco para falar das relações humanas, da luta pela igualdade das mulheres e das idiossincrasias das redes sociais.

 

2.

– Quero o divórcio.

– Genial. Quero minha rescisão.

Flavita Banana nasceu em 1987 e lança na Espanha seu terceiro livro 'Archivos Cósmicos'.

 

3.

– Pense sempre por você mesma

– Por quê?

– Porque eu estou dizendo.

A cartunista faz sucesso nas redes sociais. No Instagram, onde publica diariamente ou quase, tem 478 mil seguidores.

 

4.

Em seu processo de criação, primeiro chegam as ideias sozinhas, que ela anota. Depois, ela vai dando voltas na própria cabeça "até encontrar isso que as faz engraçadas ou poéticas, tentando encontrar a frase mais curta que as resuma e desenho adequado que a represente."

 

5.

– E não se esqueça de agradecer a todos os homens que permitiram que você chegasse até aqui

As relações de gênero são um tema frequente para a feminista Flavita, mas ela rejeita ser etiquetada como "humor para mulheres". Os temas políticos estão presentes e as mulheres, obviamente, estão nos cartuns comentando qualquer um deles, com humor.

 

6.

– E esses são nossas filhos: tradição, patriarcado, passado, igreja, machismo e a pequena monogamia. Obviamente que quando crescerem eles vão poder ser o que quiserem.

Natural de Oviedo, na Espanha, Flavita foi viver há quase uma década em Barcelona. É filha de pai espanhol e mãe francesa, uma educação que lhe rendeu uma mescla de referências e idiomas

 

7.

Flavita costuma dizer que suas referências no humor gráfico são Quino ou Jean-Jacques Sempé, mas sem esquecer de Serge Bloch, El Chaval e Claire Bretecher. Há poucas mulheres na lista porque no neste mundo "houve poucas mulheres”, disse à revista 'SModa'.

 

8.

O amor é um dos temas favoritos dos cartuns. "Não conseguimos passar nem um dia sem pensar nele". As piadas com os casais são frequentes, mas nem todos merecem a ironia: “Só aqueles que continuam juntos porque um dia começaram, porque é maior o medo da solidão do que a vontade de ser feliz", disse à revista.

 

9.

– Mansplaining? Eu te explico

Para a cartunista, um homem se por a explicar a uma mulher, mesmo sem ser questionado, é uma das facetas mais irritantes do machismo.

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