opinião

Governo Marco Alba contra ’Miss Simpatia’

Marco Alba e a primeira dama Patrícia, em foto postada pela conselheira tutelar Greicy Kelli, uma das poucas imagens do jantar

A manchete é uma tradução minha das informações que apurei sobre a confraternização deste sábado do MDB de Marco Alba, na Estância Província de São Pedro.

O prefeito defendeu a boa gestão e apelou que os governistas não caíssem na armadilha da disputa de demagogia, sorrisos e cliques com uma oposição que já governou apesar de estar dispersa em diferentes partidos.

Marco mantém a estratégia de não apresentar o nome do partido para disputar a Prefeitura em 2020. Por óbvio, quer solidificar seu legado e do governo, sem o risco de esfriar o café, como costuma acontecer na política quando o governante em fim de mandato define cedo o sucessor.

Talvez tenha sido uma pista o prefeito ter falado que não há “solução mágica”, além de informar às pessoas sobre as boas conseqüências da organização financeira de uma Gravataí que comprometia mais da metade da receita com dívidas em 2013 e chegará a 2020 talvez com menos de um em cada dez reais.

Citou como exemplo a duplicação das pontes do Parque dos Anjos, mas disse ser o investimento na área social, na saúde, educação e segurança, sua principal obra.

Observo como pista porque pode significar que Marco não tentará reproduzir a ‘política do poste’, utilizada com sucesso por Daniel Bordignon, adversário de sempre no ‘GreNal’ político da aldeia.

Só não trato como certeza pela expressão ter sido citada numa reunião fechada, apenas com partidários, que certamente interpretaram a fala como uma valorização ao ‘elenco atual’ – o que pode ter sido o objetivo do prefeito no momento.

É que, principalmente entre políticos do MDB, parece difícil o convencimento caso seja mesmo uma possibilidade atrair Levi Melo (PRB) para o partido, vestindo a 10 e como capitão nas próximas eleições.

Ao fim, Marco parece insuflar os seus a apresentar os feitos do governo, mostrando que o passado de Gravataí não foi tão sorridente assim. Algo como uma contraposição, em fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos, a clássica construção de Augusto Comte de que os vivos são sempre governados pelos mortos.

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