A espera pela casa própria chegou ao fim para metade das famílias contempladas no Residencial Breno Garcia. Logo cedinho nesta terça, por volta das 7h30min, as primeiras mudanças, transportadas com o apoio da prefeitura, partirão em direção à verdadeira cidade erguida na Esrada Arthur José Soares, altura da Parada 103 da RS-030. Nesta primeira etapa, que deve ser finalizada em torno de um mês, 1.013 famílias ocuparão suas casas. As outras 1.012 unidades serão entregues nos próximos meses. É o maior empreendimento do "Minha Casa Minha Vida" do sul do Brasil, em uma área de 83 hectares.
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Na tarde desta segunda, o prefeito Marco Alba (MDB) recebeu o diretor da Emcasa Construtora, Carlos Tannus, no gabinete para a entrega das chaves.
— Amanhã essas chaves vão abrir as portas para um novo futuro para milhares de pessoas, que chegam em um local com toda a infraestrutura necessária para que tenham uma vida com qualidade e dignidade — vibrou o prefeito.
Quatro caminhões de mudanças foram contratados pela prefeitura, que custeará as mudanças de 762 famílias atualmente moradoras de áreas de risco. A perspectiva é de que em até um mês estas mudanças estejam finalizadas.
Cada casa do Breno Garcia tem 40,73 m², com dois dormitórios, banheiro, cozinha, sala de estar e área de serviço externa. No próprio empreendimento também haverá escolas da rede municipal, uma unidade de saúde, um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), quadras poliesportivas, playground e ciclovias.
A análise dos cadastros pré-inscritos foi feita pela Caixa, que validou os contratos de financiamento. Custeados pelo governo federal, os valores serão divididos em parcelas que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00, conforme a renda familiar dos contemplados, que não pode ultrapassar R$ 1.800. Vale ressaltar que sem a contribuição do governo, o valor da parcela seria de R$ 700,00.
Antes de serem contemplados com a nova moradia, os futuros moradores do residencial Breno Garcia participaram de reuniões informativas conduzidas pela equipe técnica e multidisciplinar do Senac. Os grupos são formados por assistentes sociais, biólogos e pedagogos, que fizeram um estudo in loco para traçar o perfil social destas famílias.
