“Você tem que se calar! Obedecer é amar!”
Grita o capitão obssediado com seu enteado
De outra “raça”, “opção sexual” e credo, que ele julga ser o motivo
De sua recente desgraça e seu maior medo
Túrgido filho de espartilho
Brilhou seu corpo sob a sombra de uma bandeira
Que ainda lhe assombra
Túrgido filho de espartilho
Que de brasa se tornou imenso fogo
Lascivo
Quebrando lâmpadas durante o jogo
Do joio e do trigo
De ameaça e amigo
Quando teus lábios cinzelam túmidos
O focinho de EROS na saideira
Meu amor está contigo.