A manhã era de homenagens da Santa Casa para o prefeito Marco Alba e o secretário da Saúde Jean Torman, mas o prefeito eleito Luiz Zaffalon reforçou ao superintendente do Dom João Becker Antonio Carlos Weston um pedido que ouviu de muita gente durante a campanha: humanizar o atendimento naquele que é o único hospital de Gravataí e que, filantrópico, atende SUS.
– Ninguém vai passear em um hospital ou posto de saúde. Humanizar o atendimento é ajudar a melhorar o estado de doença das pessoas. É também um desafio para a rede municipal de saúde. Faz bem para qualquer organização, pública ou privada.
– Digo para o Dr. Levi (vice eleito), e para o Régis (Fonseca, futuro secretário da Saúde), que se conseguirmos humanizar o atendimento nos postos já estaremos fazendo uma grande coisa.
Zaffa ouviu do chefão da Santa Casa em Gravataí que um programa de treinamento já está em curso.
O prefeito eleito também ouviu do diretor financeiro Ricardo Engler, que foi seu colega no Estado durante o governo Yeda Crusius, que a pandemia atrapalhou investimentos da Santa Casa, mas em 2021 devem ser ampliados leitos no HDJB.
– Infelizmente, Gravataí precisa de 400, não 200 leitos.
Ao fim, certeza é que seguirá boa a relação entre a Prefeitura e Santa Casa.
Foi Marco Alba que, ao aumentar em R$ 10 milhões o aporte financeiro ao contrato, que chega a R$ 40 milhões anuais, ajudou a viabilizar a negociação para vinda da ‘grife’ da saúde para Gravataí. O que o sucessor apoiou como ‘gerentão’ do governo.
– A Santa Casa tem excelência em atendimento. Por vezes as pessoas desconhecem o trabalho prestado pelo Becker. Com transparência total do contrato e das ações do hospital, vamos informar melhor a população, que hoje é muito mais impactada por manchetes negativas.
– Teremos coisas boas pela frente – projeta Zaffa.
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