Os municípios de Gravataí e Cachoeirinha receberam investimentos de R$ 4,4 milhões da Rio Grande Energia (RGE), na forma de obras de modernização e fortalecimento da rede elétrica. O aporte de recursos se deu de janeiro a setembro deste ano e o valor é 20% maior que o investido no mesmo período de 2016.
A RGE, distribuidora do Grupo CPFL Energia, reforçou a capacidade das subestações que atendem os dois municípios com obras orçadas em R$ 1,5 milhão. Novos componentes passaram a fazer parte das subestações que são os pontos onde chega a energia que vem das fontes geradores e de onde ela parte para ser distribuída aos consumidores.
Este valor também comportou ações para a adequação da capacidade das redes de transmissão. Assim, a rede é capaz de levar a energia necessária para determinada região da cidade de maneira segura, garantindo a demanda existente a preparando as cidades para receber novos negócios.
Outro investimento foi em obras de melhoramento do sistema de Gravataí e Cachoeirinha. Nestes projetos, a RGE destinou R$ 1,1 milhão. Foram instalados religadores automáticos em diferentes bairros das duas cidades, equipamentos que permitem que a energia seja religada de maneira rápida e remota quando ocorre falta de luz sem danos físicos na rede, como acidentes de trânsito ou descargas atmosféricas.
Neste valor também entraram reforços nas redes primária – as de média tensão, geralmente vistas em grandes avenidas – e secundária – de baixa tensão, que levam energia a residências e pequenos comércios, muito comuns em ruas menores.
Modernização
Segundo a Consultora de Negócios da RGE, Polyanna Souza Cunha, o alto valor investido na ampliação da capacidade das subestações, junto às trocas de postes e melhorias na rede, serve para modernizar significativamente todo o sistema de distribuição das duas cidades.
— Temos 152 mil unidades consumidoras em Gravataí e Cachoeirinha, o que significa que levamos energia a mais de 400 mil pessoas só nessas duas cidades. As obras que a RGE concretizou neste ano servem para que a cada dia entreguemos energia de maneira eficaz a todos esses clientes — diz a consultora.
— Também em função da forte presença industrial na região, termos uma rede elétrica robusta e em constante melhoria, o que contribui fortemente para o desenvolvimento social e econômico dos dois municípios — analisa Polyanna.
Novos medidores
Nos dois municípios a RGE também investiu R$ 983 mil em ações que atendem de maneira direta os clientes, realizando novas ligações rurais e urbanas e instalando novos medidores de alta, média e baixa tensão.
Ainda, entre janeiro e setembro deste ano, foi necessário investir R$ 390 mil na recomposição da rede elétrica danificada por temporais nos dois municípios. Postes precisaram ser trocados e quilômetros de rede reconstruídos, exigindo, inclusive, reparos em transformadores avariados.
Também foi posto em prática um cronograma de troca de postes em Gravataí e Cachoeirinha com investimento de R$ 388 mil nas duas cidades. Os de concreto, mais resistentes e com adaptação melhor ao padrão climático do Rio Grande do Sul, foram instalados em diferentes pontos, reforçando o sistema de distribuição de energia.
Entre janeiro e setembro de 2017, o total aplicado pela distribuidora em sua área de concessão chegou a R$ 278,5 milhões. No mesmo período do ano passado, foram R$ 211,5 milhões. A previsão é de que até o final do ano o recurso aplicado na área de concessão chegue a R$ 350 milhões.
SOBRE A RGE
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A Rio Grande Energia (RGE) é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul.
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Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado.
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A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 quilômetros quadrados, ou 34% do território do Estado.
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Agrupadas, estas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior polo agrícola, pecuário, industrial e turístico do Estado.
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Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do Grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro.