coluna do silvestre

Os problemas na duplicação da RS-118

Trecho da RS-118 que passa por Gravataí tem obras de duplicação em ritmo lento. Frente de trabalho que mais evoluiu depois que o governador Eduardo Leite anunciou R$ 131 milhões para o serviço está em Sapucaia do Sul.

Com um pacote de investimentos de 131 milhões anunciado em junho passado pelo governador Eduardo Leite, do PSDB, o que se esperava era ver a RS-118 transformada em um verdadeiro canteiro de obras, com operários feito formigas, pelo número e pela ebulição em torno do que fazer.

Decorridos mais de quatro meses do anúncio, avanço mesmo só se vê no lote três, que corresponde ao trecho entre o quilômetro zero, entroncamento com a BR-448 (a Rodovia do Parque) e o quilômetro cinco, em Sapucaia do Sul. Por lá, sim. Superado quase totalmente o problema das ocupações irregulares, a duplicação começa a aparecer de fato.

No restante do trecho, até a Freeway, em Gravataí, o trabalho se arrasta feito corrida de tartarugas. Das pontes sobre o arroio Sapucaia, na divisa com Cachoeirinha, uma delas está concluída e outra em execução.

Na estrada o que preocupa é o dobra à esquerda e à direita seguindo orientação dos cones de sinalização para desviar dos trechos em obras ou que deveriam estar em obras, a alta velocidade dos caminhões pesados, a imprudência de motoristas de veículos leves e a dificuldade dos pedestres e ciclistas para atravessar as pistas.

Pior, porém, são as crateras e rachaduras que já são perceptíveis em quase toda extensão dos novos revestimentos, tantos asfálticos quanto de cimento. No trecho que fica entre o viaduto sobre a avenida Itacolomi e a RS-020, pista de cimento feita há menos de 10 anos, as rachaduras nos fazem lembrar de como era a velha RS-118.

Resultado da falta de fiscalização do órgão competente, no caso, o Daer, e situação que faz prever que em mais 10 anos, por aí, as pistas novas estarão tal e qual a RS-118 era: com um buraco dentro do outro e mais uns quantos na fila querendo entrar. E isso serve para as pistas principais, novas, as vias laterais, também novas. De asfalto e de cimento.

 

Confira abaixo alguns dos problemas que a reportagem verificou ao longo da RS-118 na manhã desta sexta-feira. Para assistir, clique na imagem abaixo. Após, siga na matéria!

 

Do Daer

 

Notícia publicada hoje pela assessoria de comunicação do Daer. Na íntegra. Abaixo!

 

Retomada construção de viaduto na ERS-118, em Sapucaia do Sul

 

A duplicação da ERS-118, na Região Metropolitana de Porto Alegre, teve mais uma obra retomada: a construção do viaduto sobre a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, em Sapucaia do Sul, começou a mobilizar novamente máquinas e operários nesta semana.

O elevado – que fica no Km 3 da rodovia – está com 93 por cento dos trabalhos concluídos. No momento, as frentes de obras concentram-se na parte superior do viaduto. Além da pista por onde circularão os veículos, estão sendo construídos os guarda-corpos nas laterais. A estrutura deve ficar pronta até o fim deste ano. Posteriormente, serão finalizados os dois acessos.

De acordo com o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, o viaduto conta com um investimento total de R$ 10,5 milhões. “É uma obra importantíssima para que possamos ampliar a capacidade da rodovia e, ao mesmo tempo, melhorar a mobilidade no acesso a Sapucaia do Sul”, avalia. “Não há mais impedimentos para, finalmente, entregarmos a ERS-118 duplicada à sociedade: os contratos estão vigentes, as empresas remobilizaram suas equipes e há recursos financeiros para cumprir o cronograma até o último centímetro de asfalto.”

O governo do Estado investirá R$ 131 milhões na duplicação da ERS-118, com recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A obra, executada pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), já conta com 75 por cento dos serviços concluídos. A estimativa é que os 21,5 quilômetros entre a BR-116 e a freeway sejam inteiramente duplicados até o fim de 2020.

“Trata-se da maior obra de arte do trecho em duplicação, que permitirá o trânsito entre os municípios de Esteio e Sapucaia sem interferência do fluxo de veículos da rodovia. Além disso, será utilizado por quem necessita fazer o retorno para o sentido oposto da rodovia”, afirma o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), Sívori Sarti da Silva.

Alteração de tráfego

Com a retomada das obras do viaduto sobre a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, o trânsito sofreu alterações no km 3 da ERS-118. A partir de agora, o tráfego passa a ser realizado pelas ruas laterais, cada qual em um sentido. A mudança deve permanecer até a liberação do viaduto e a finalização das obras nas pistas centrais.

 

Plano de Obras

 

A duplicação da ERS-118 integra as ações do Plano de Obras 2019, anunciado em junho pelo governador Eduardo Leite. O pacote de investimentos nas rodovias estaduais soma R$ 301 milhões.

Além dos R$ 131 milhões financiados pelo BNDES para a ERS-118, outros R$ 170 milhões serão usados para a recuperação de estradas e conclusão de ligações asfálticas, pontes e convênios municipais nas 17 superintendências regionais do Daer. Os recursos são do Tesouro do Estado e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

 

O QUE O SEGUINTE: VIU HOJE

 

Duplicação e restauração km 11 ao 21,5 (lote 1 – Construtora Sultepa)

 

– Da pista nova (de duplicação), 90% dos serviços foram executados, faltando apenas concluir os acessos aos viadutos Rondon e sobre a RS-020

– Em relação à recuperação da pista antiga, 55% das atividades foram realizadas

– Nas ruas laterais, 75% das obras estão executadas

 

Duplicação e restauração km 5 ao 11 (lote 2 – Construtora Sultepa)

 

– Estão concluídas 88% das obras do contrato

– Da pista de duplicação, 85% dos serviços foram executados

– Das ruas laterais, 90% dos serviços estão finalizados

– Falta concluir os acessos à transposição do poliduto da Transpetro.

 

Duplicação e restauração km 0 ao 5 (lote 3 – Construtora Toniolo Busnello)

 

– Aproximadamente 60% concluída

– A pista de duplicação está com 45% dos serviços realizados

– A restauração da pista antiga ainda não iniciou para não prejudicar o tráfego de veículos

– As ruas laterais estão com 25% dos trabalhos executados

 

PONTES E VIADUTOS

 

No total, a duplicação da RS-118 tem oito contratos referentes a pontes e viadutos, sendo que cinco estão com as obras concluídas. A situação de cada é a seguinte:

 

– Viaduto na avenida Frederico Ritter, em Cachoeirinha: inaugurado em dezembro de 2017

– Viaduto sobre a avenida Itacolomi (km 18,2, em Gravataí): inaugurado em novembro de 2018

– Viaduto sobre a avenida Marechal Cândido Rondon (km 12,7, no limite entre Gravataí e Sapucaia do Sul): obra parcialmente concluída

– Elevação viaduto sobre a RS-020 (km 16, em Gravataí): obra concluída

– Transposição do poliduto da Transpetro (km 9, em Sapucaia do Sul): obra parcialmente concluída

– Viaduto sobre a avenida Theodomiro Porto da Fonseca (km 3,2 ao 3,4, em Sapucaia do Sul): 65% executado

– Pontes sobre o Arroio Sapucaia (Sapucaia do Sul): 70% executadas

– Viaduto sobre a linha do Trensurb (km 1, em Sapucaia do Sul): 30% executado, na fase de instalação dos pilares e fundações

 

 

 

 

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