O presidente socialista Paulo Silveira contesta o artigo “Paulo Silveira e a perda do comando moral do PSB”, que você lê clicando aqui. A opinião do colunista teve como base episódios como a última eleição para a presidência da Câmara de Gravataí.
– O PSB está mais unido do que nunca. Desmoralização não é perder eleição, mas não cumprir decisão do partido – diz o vereador de segundo mandato, reafirmando a intenção dos socialistas de terem candidatura própria a prefeitura.
– Desde 2012 somos protagonistas nas eleições em Gravataí. Não será diferente em 2020 – diz, citando como prefeituráveis, além dele, o também vereador Carlos Fonseca e Anabel Lorenzi, candidata nas eleições de 2012 com 40 mil votos, 2016 com 25 mil e 2017 com 23 mil.
– Certeza é que não estaremos com o MDB do prefeito Marco Alba nas próximas eleições – avisa.
Paulo evita falar sobre caso de Wagner Padilha, que desrespeitou decisão do partido que proibia votar na chapa do governo na eleição para a mesa diretora. O vereador além de votar em Clebes ‘Bolsonaro da Aldeia’ Mendes (MDB), ainda foi eleito segundo secretário na chapa do governista. Quem fala em nome da executiva municipal é Luis Stumpf:
– O partido vai avaliar, já que na segunda-feira anterior à eleição foi tirada uma resolução por compor ou apoiar a chapa da oposição, não do governo. O vereador pode ser submetido à comissão de ética, cujos processos prevem desde advertência até expulsão. Mas é momento de ter calma, de buscar sintonia. O PSB tem divergências, mas é talvez o partido mais orgânico de Gravataí, o que mais se reúne e debate. Não perdemos isso na gestão do Paulo, que é um cara de partido. Estaremos fortes em 2020.
Para ser aberto processo contra Padilha, alguém precisa apresentar o pedido à comissão de ética.
Ninguém o fez ainda.
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