eleições 2018

Rossetto andou no centro de Gravataí, ’laboratório do golpe’

Miguel Rossetto foi o primeiro candidato a governador a fazer campanha em Gravataí

Os petistas de Gravataí só não foram à ONU, mas vivem numa espécie de placa de petri do grande grande laboratório dos acontecimentos políticos nacionais. Com o ex Daniel Bordignon, já amargaram uma impugnação e a estratégia foi, às vésperas da eleição, substituir a candidatura do popular ex-prefeito por Rita Sanco, exatamente uma década antes do que testemunharão acontecer em 17 de setembro com Lula e Haddad. Rita, como Dilma quatro anos depois, sofreu um golpeachment. Na tarde desta sexta, esse passado teimava em se inscrever no presente dos militantes do partido que recebiam o candidato a governador Miguel Rossetto.

– Os golpistas estão no poder! – ecoavam as palavras do carro som, que descia a avenida José Loureiro da Silva desde a frente da prefeitura comandada por Marco Alba, um prefeito do MDB, partido que na época do P, como Michel Temer fez em 2014, por aqui voltou ao poder primeiro sem a legitimidade das urnas, com o falecido Acimar da Silva eleito indiretamente pela câmara de vereadores.

 

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– Vocês lembram como a vida era melhor nos governos do PT! – instigavam ao microfone, observados por arredios transeuntes, que podem ou não ter vivido os 14 anos de PT aqui, enquanto a passos rápidos, filmado e gravado para os programas de TV que começam dia 31, aquele que foi vice de Olívio entre 99 e 2002 e ministro de Lula e Dilma, entrava nos comércios para apertar mãos e entregar panfletos.

– Lula livre! – era um grito coletivo que não poderia faltar, acompanhado por políticos como a vice Ana Afonso (PT), a candidata ao senado Abigail Pereira (PCdoB), os deputados petistas Maria do Rosário e Tarcísio Zimmermann, além da ex-prefeita Rita Sanco e lideranças sindicais como Vitalina Gonçalves.

– Aqui é um laboratório de práticas nacionais – concordava a presidente do sindicato dos professores.

Apertado pelo tempo, na rápida conversa com o Seguinte: Rossetto usou de conceitos.

– Precisamos devolver a esperança e a paz para o Rio Grande – disse, garantindo pagar os servidores em dia e tratar a segurança pública como prioridade.

– Não se faz mais segurança com menos policiais – defendeu, projetando a criação de um batalhão escolar para combater a criminalidade no entorno de escolas e universidades.

– Ao lado de Olívio governei em um momento de crise e o Rio Grande cresceu. Sabemos como fazer – garantiu, ao responder de onde sairia o dinheiro, antes de ser chamado pelo presidente do PT local, Lucas Kirschke da Rocha, para a caminhada que inaugura a vinda de candidatos ao governo do estado a Gravataí na campanha que começou nesta quinta.

Goste-se ou não do PT, inegável que, independentemente do número de militantes, ou de onde Lula estiver, o partido não perde a característica de botar a cara para a rua nas campanhas.

 

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