Vereadores abriram hoje a discussão sobre o salário que vai ser pago aos próximos parlamentares – e ao prefeito que for eleito em outubro. Marco vai pedir que reajuste seja zero
Com prazo para discutir o salário que será pago aos vereadores, ao prefeito e vice eleitos em outubro se encerrando no dia 29, hoje os líderes de bancada começaram uma cautelosa discussão sobre o assunto. E souberam que, do atual governo, não terão apoio político se optarem por um reajuste no contra-cheque a partir do ano que vem.
Marco Alba já havia pedido em março deste ano que não fosse concedido aumento no salário do prefeito e do vice. Estaria disposto a enviar uma nova carta à Câmara reforçando os argumentos de seis meses atrás.
A bem da verdade, a tese que predomina hoje é a do reajuste zero – ou seja, os salários de vereadores, do prefeito e vice ficariam congelados para a próxima legislatura.
Depois do desgaste com a repercussão dos gastos com diárias, a maioria dos líderes pensa em manter os salários como estão para mandar um recado aos próprios eleitores, há poucos dias da eleição: nem tudo estaria perdido no parlamento.
Alguns de seus comandados, no entanto, menos preocupados com isso: se tivessem o apoio do prefeito, dividiriam o desgaste – mas apostariam no reajuste. Mesmo que, de repente, isso lhes custasse a eleição.
– Aqui é assim: alguém diz e, se ninguém disser não, vai ficando. Se colar, colou – conta um vereador acostumado com essas conversas de reajuste de quatro em quatro anos.
Até a semana que vem, quando o projeto que fixa os salários dos nossos políticos para 2017 deve ser apresentado – com reajuste ou não -, todos andaram tateando o tema.
Hoje, o salários dos vereadores é de R$ 9 mil – e poderia chegar a R$ 15 mil se for fixado pelo teto de 50% do salário dos deputados estaduais.
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