opinião

Uma saída honrosa para Paulo Silveira, Stasinski e Edir

Da esquerda para direita, Paulo Silveira, Sérgio Stasinski e Edir Oliveira

Três políticos de Gravataí estão hoje entre San Juan Y Mendoza: Paulo Silveira (PSB), Edir Oliveira (PTB) e Sérgio Stasinski (PV).

Sem Ideologias ou Inquisições, apenas no pragmatismo implacável, identifico uma ‘saída honrosa’ para o vereador e os dois ex-prefeitos.

Mesmo lançado pré-candidato a prefeito, Paulo é presidente de um partido onde a pressão só aumenta para participar do governo Marco Alba (MDB). Tratei disso no artigo Quem fica com quem em governo e oposição.

Oposição ao prefeito desde 2013, o vereador corre o risco de, ao não ceder às vontades do colega Carlos Fonseca, que quer ser presidente da Câmara, e do presidente estadual José Stédile, esvaziar a sigla.

Carlos não fica na oposição, vai para o Republicanos.

O partido já vai perder Wagner ‘Tô de Olho no Buraco’ Padilha para o oposicionista PDT de Anabel Lorenzi, Rosane e Daniel Bordignon, como também está no artigo Quem fica com quem em governo e oposição.

Uma saída para Paulo seria pedir licença da presidência, deixar Carlos construir a candidatura à Presidência da Câmara, a adesão ao governo e a participação em CCs, mas com a liberação dele, Paulo, para apoiar uma candidatura de oposição em 2020.

Assim, Paulo não precisaria apoiar o candidato à sucessão de um governo que tanto atacou e não perderia candidatos a vereador, que poderiam acompanhar Carlos, atrapalhando sua reeleição.

Para não fica à míngua, poderia, em vez de fazer indicações para cargos na Prefeitura, negociar espaços com Carlos, caso eleito presidente.

Já Edir é entusiasta do governo Marco, a quem avaliza como o “segundo melhor prefeito de Gravataí”, atrás apenas no tio Dorival de Oliveira, o que contei no artigo A nova galeria dos prefeitos e vices de Gravataí; a força das palavras. O problema é que o único vereador, Jô da Farmácia, vai apoiar Dimas Costa (PSD) à Prefeitura, como tratei também no artigo Quem fica com quem em governo e oposição.

A saída para Edir seria mesma: o PTB liberar os filiados em 2020. Evitaria constrangimento também para seu filho, Luciano, assessor do deputado petebista Dirceu ‘do Busato’ Franciscon.

Para Stasinski não seria diferente. Ele concorreu à presidência do PV, com apoio do vereador Airton Leal, para manter a fidelidade ao governo que apoia desde 2013 e no qual a companheira Mih Santana ocupa cargo ligado ao gabinete do prefeito. Perdeu para Nei Rogério Soares, assessor do ex-vereador e presidente estadual Márcio Souza, que ainda quer conversar com Marco e Dimas.

Uma liberação dos filiados em 2020 salvaria o ex-prefeito.

Ao fim, me parece que nas eleições de 2020 não será diferente de tantas outras: o convencimento será pelo cálculo das perdas e ganhos na urna, não por dois, três pontapés ideológicos.

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