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Zaffa busca posse de área pública de 15 milhões dentro da GM para novo distrito industrial em Gravataí; ’Free lunch’ para quem precisa

Complexo automotivo da General Motors de Gravataí tem 18 sistemistas

O novo distrito industrial projetado dentro do complexo industrial da General Motors poderia se chamar ‘Luiz Zaffalon’. Sua gestão pessoal está conseguindo, de fato, a posse para Gravataí de uma área pública avaliada em cerca de R$ 15 milhões, mas não oficializada pela GM desde a negociação com o Governo do Estado em 1998.

Um novo DI foi uma das promessas de campanha do prefeito e reivindicação de duas décadas da Acigra, com quem o prefeito já mapeou pelo menos 20 pequenos empreendimentos que projetam ampliações se conseguirem sair do aluguel.

A ideia é urbanizar e garantir infraestrutura para a área de 15 hectares, cuja frente fica na ERS-030, e negociar a instalação de empresas com terrenos a preços acessíveis.

– Assim que tivermos a escritura vou buscar financiamento. Não faltam bancos querendo emprestar a longo prazo e com carência para a boa pagadora que é a Prefeitura de Gravataí – confirmou Zaffa ao Seguinte:, na manhã desta quinta-feira.

O projeto ainda não está pronto, mas o prefeito calcula que o investimento necessário fique em torno de R$ 5 milhões.

Possivelmente já ligaram para ele, ou quando retornar das férias na próxima receberá boas notícias da comitiva de Gravataí que sexta-feira foi à São Paulo para a quarta reunião com a GM sobre o tema. As anteriores tiveram a condução do próprio Zaffa.

– Os próximos passos para efetivar a doação serão a finalização e a aprovação do texto da escritura de doação e, logo, em seguida, a proposição do desmembramento da área destinada às matrículas em nome do município – relata o secretário de Desenvolvimento Urbano, Claudio Santos, que com a procuradora-geral do município, Janaina Balkey, conversou com o Real Estate South América da GM, Mauro Miranda; os advogados da empresa Maria Cecília Bajak, Henrique Resende e Eduardo Coes, além da gerente de Relações Públicas e Governamentais da GM, Daniela Kraemer.

 

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Ao fim, será um feito se Zaffa garantir para Gravataí uma área valorizadíssima, que era pública por direito, mas não de fato; a GM e o Governo do Estado vinham enrolando por anos uma formalização.

O uso não poderia ser mais adequado: um distrito industrial para pequenas empresas, ao lado da estrutura da gigante responsável por quase metade do orçamento de Gravataí.

Interessados não faltarão, como evidencia pesquisa que o Seguinte: divulgou hoje em Gravataí lidera Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios na área industrial no RS.

Reputo essa uma boa relação entre o público e o privado. Nobel de Economia, o pensador liberal norte-americano Milton Friedman popularizou na capa de seu livro de 1975 a expressão “there is no free lunch”. Justo é quando o almoço de graça não é para quem pode pagar.

 

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