Após o grande debate sobre a alteração do Código Florestal, em 2012, uma grande missão foi lançada para todo o território brasileiro: mapear as áreas rurais identificando suas restrições de ocupação prevista nas legislações ambientais.
O cadastro rural ambiental tem se tornado o principal documento para as propriedades rurais na sua regularidade diante da pauta ambiental.
O município de Cachoeirinha, mesmo não possuindo área urbana segundo seu plano diretor, possui duas propriedades, totalizando 255,80 ha, registrada.
Passamos pelo nosso campeão de registro, Santo Antônio da Patrulha, com 66.638,12 ha, com 2.510 propriedade que buscaram a regularização, onde a Prefeitura criou um grupo para apoiar os produtores rurais neste intento.
Com 24 propriedades cadastradas no CAR, totalizando 1.210,97 ha, temos Canoas, que mesmo possuindo grande quantidade de seu território urbano apresenta ainda atividade rural.
Com uma grande quantidade de área rural agricultável, Viamão apresenta 80,005,24 ha, tendo ainda que avançar e muito na identificação de sua proteção ambiental rural.
Nossa capital já possui 1.144,77 ha, um esforço que está longe de ser um reconhecimento, como um avanço, tendo uma área rural forte de pequenas propriedades.
Chegamos assim em Gravataí, com 9.850,82 ha com 251 propriedades regularizadas.
Tratamos deste assunto para demonstrar o quanto podemos avançar em relação às propriedades rurais. O que é diferente de possuir atividade econômica. Boa parte das emissões de boleto da agricultura que possuímos em Gravataí é para comprar carro com desconto ou abatimento na conta de luz, pois o talão de produtor acaba sendo apenas uma fachada econômica, fácil de comprovar ao verificarmos o retorno de imposto que a atividade rural contribui para nossa economia.
Com o censo agropecuário a ser realizado pelo IBGE teremos mais números sobre o potencial da nossa área rural. Poderia discorrer sobre nossos morros areníticos, que por si só já apresentam limitações para determinadas culturas, porém potencializa outras.