Ester Ramos, que será a vice de Antônio Teixeira, contesta minha leitura sobre a aliança entre o PSOL, dela, e a REDE, dele, no artigo Antônio Teixeira e Ester Ramos, ’eleitorialismo’ além da revolução.
Siga na íntegra.
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Eu gostaria de registrar, respeitosamente, minha discordância com a visão do meu amigo Martinelli sobre a coligação REDE/PSOL em Cachoeirinha.
Sim, começa por aí, a coligação é entre partidos e não entre pessoas A ou B.
Ora, esses partidos são nacionais, possuem toda uma atuação bem conhecida, e a grande oposição que é feita ao governo Bolsonaro é concretizada justamente pelo PSOL e pela REDE.
Basta ver, por exemplo, a atuação de Fernanda Melchionna e Marcelo Freixo, pelo PSOL, ou de Randolfe Rodrigues, Marina Silva e Heloísa Helena, pela REDE.
Randolfe e Heloísa, inclusive, foram do PSOL e se hospedaram na minha casa, em Cachoeirinha
Assim, essa proximidade nacional é que deve ser considerada na análise da nossa aliança em Cachoeirinha. O PSOL é um partido socialista e revolucionário e sempre será. Entretanto, desde a sua fundação em 2005, participa e disputa eleições, o que continuará a fazer.
Nós temos muito orgulho de estarmos com pré-candidaturas em conjunto com a REDE, porque expressamos uma linha de pensamento que vem do plano nacional e representa uma possibilidade real de mudança em Cachoeirinha, já massacrada pelos quase 20 anos do mesmo grupo (mal) governando.
Agradeço a oportunidade de manifestação reconhecendo como essenciais a liberdade de imprensa e o direito de resposta.
Um grande abraço!
ESTER RAMOS,
Presidente municipal do PSOL.
(…)”