Um gesto rápido, capaz de salvar até quatro vidas, reuniu dezenas de gravataienses no último sábado, 28. A ação de doação de sangue, realizada em frente à Farmácia Municipal, foi organizada pela Prefeitura de Gravataí em parceria com o Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs), marcando o lançamento da campanha “Doe Sangue e Compartilhe Vida”, iniciativa do gabinete do vice-prefeito Dr. Levi Melo.
Durante toda a manhã, um ônibus móvel do Hemorgs adaptado para coleta esteve no centro da cidade. Ao menos 67 pessoas realizaram a doação, um processo que dura no máximo 12 minutos. Em cada coleta, são retirados cerca de 450ml de sangue, volume que o organismo repõe rapidamente. Os intervalos mínimos entre doações são de 90 dias para mulheres (máximo de 3 vezes ao ano) e 60 dias para homens (máximo de 4 vezes ao ano).
O prefeito Luiz Zaffalon destacou o evento como um “aquecimento” para a população se habituar a doar no município e anunciou um avanço significativo: “Em poucos meses, teremos nossa própria unidade de coleta de sangue, um espaço adequado, moderno e acessível e que temos a certeza de que vai mobilizar toda a cidade em prol da coleta de sangue”. Segundo o secretário municipal da Saúde, Régis Fonseca, a unidade será construída junto à UPA Abílio Alves dos Santos, na parada 74, permitindo que os moradores doem sem precisar se deslocar para outras cidades.
O vice-prefeito Dr. Levi Melo enfatizou o impacto direto das doações: “Cada bolsa coletada vai fazer a diferença diretamente para os pacientes do Hospital Dom João Becker”. Ele complementou que esta foi “a primeira de uma série de ações” até a inauguração da unidade fixa, celebrando a parceria como prova de que “juntos somos mais fortes”. O médico agradeceu ainda o apoio do Setorial Metal Mecânico de Gravataí (Semmegra) e da empresa SEG, pelo empréstimo de um gerador e doação de diesel, respectivamente, essenciais para o funcionamento da unidade móvel.
A iniciativa foi bem recebida pelos doadores. Juarez Penha, um dos participantes, parabenizou a prefeitura: “Eu sou doador frequente, mas, em função da distância, acabo tendo que ir para Porto Alegre. A unidade de coleta vai ser muito boa para todos, tanto para nós, doadores frequentes, quanto para aqueles que querem doar, mas não têm o acesso”. A campanha segue mobilizando a cidade rumo à meta de uma unidade de coleta própria e doações regulares.
