SAÚDE

Cachoeirinha pode ter novamente centro público para tratamento de dependentes químicos; projeto é de Jussara Caçapava

Jussara Caçapava é presidente da Câmara de Vereadores de Cachoeirinha

A presidente da Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, Jussara Caçapava (Avante), encaminhou ao Poder Executivo o Projeto Indicativo nº 21/2025, que prevê a criação de um centro público de tratamento para dependentes químicos no município, aos moldes da extinta Reviver, que ganhou manchetes nacionais no governo Vicente Pires, que compartilhou sua trajetória de superação da drogadição.

A proposta busca oferecer acolhimento voluntário, recuperação e reinserção social, com foco em um modelo humanizado e integrado à rede de saúde mental.

O projeto estabelece que o centro funcionará com uma equipe técnica mínima composta por psicólogo, assistente social, educador social e profissionais de saúde. As atividades incluirão terapias, ações educativas, culturais e programas de reinserção familiar e social, com atendimento 24 horas em regime voluntário. O texto também destaca a necessidade de articulação com políticas públicas locais e a rede de saúde mental.

Um dos pilares da proposta é o programa “Adote um Recomeço”, que incentivará empresas e organizações sociais a oferecerem estágios, empregos e mentoria para pacientes em fase final de tratamento. “Será um espaço de transformação, onde vidas poderão ser reconstruídas com dignidade”, afirmou Jussara Caçapava.

Urgência social

Em sua justificativa, a vereadora destacou o fechamento da antiga Comunidade Terapêutica Pública Reviver, que deixou um vácuo no atendimento a famílias vulneráveis. “Famílias desesperadas não encontram apoio público estruturado. A dependência química destrói vidas e afeta toda a sociedade”, argumentou. Ela também vinculou a proposta à Lei Federal nº 11.343/2006 e ao Plano Nacional de Políticas sobre Drogas, reforçando a responsabilidade municipal no combate ao problema.

A expectativa é que o centro reduza impactos como a criminalidade e o custo hospitalar, além de promover “paz social”. “Não é apenas necessário, é urgente”, enfatizou a parlamentar.

Indicação ao prefeito

O projeto, que não precisava de aprovação prévia do plenário por ser um indicativo, agora depende de análise do Executivo. Se acatado, retornará à Câmara para votação em plenário e, se aprovado, virará lei. A prefeitura ainda não se pronunciou sobre prazos ou viabilidade orçamentária.

A iniciativa reacende a esperança de centenas de famílias que aguardam por políticas públicas efetivas no combate à dependência química.

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