crise do coronavírus

Deu na Folha de S. Paulo: Gravataí entre 50 grandes cidades do país com explosão de mortes; ’Não dá para fingir normalidade’

Maior jornal do país publicou reportagem em seu site neste sábado

Levantamento produzido pela Folha de S. Paulo inclui Gravataí entre as 50 maiores cidades do país com maior letalidade na segunda fase da pandemia.

A reportagem Mortes por COVID-19 explodem em 50 grandes cidades do país mostra que 40% das cidades com mais de 100 mil habitantes atingiram um pico 80% maior que 2020.

“Explosão”, usa o maior jornal do país, mesma descrição que, ainda em fevereiro, a dois dias do Rio Grande do Sul entrar em bandeira preta, usei em Contágio e mortes explodem em Gravataí; E o ’Carnaval da COVID’ – e por vários fui acusado de fazer terrorismo midiático.

A Folha também inclui Gravataí entre os 68 municípios em “estágio acelerado” de contágio.

A matéria publicada neste sábado confirma o impacto maior da pandemia no Sul do Brasil, com hospitais superlotados e saúde em colapso, como tratei ainda hoje em 12.3.2021, dia do colapso na saúde de Gravataí: 500 por cento de ocupação de UTIs e leitos COVID; Enfiem o negacionismo no r@&#!.

Nove a cada 10 grandes cidades da região registraram recorde de mortes nas duas últimas semanas. Gravataí dia 4, como tratei em O pior dia de nossas vidas: nunca se morreu tanto em Gravataí; ’Pelo amor de Deus, não temos mais como atender às pessoas infectadas’, apela prefeito.

Especialistas ouvidos não creditam “explosão” apenas às novas variantes do vírus, mas também ao relaxamento das pessoas com as medidas de proteção; no que chama “fadiga da pandemia”.

– Não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona – resumiu à reportagem Max Igor Banks Ferreira Lopes, infectologista do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

Se o Brasil experimentava uma média de 500 mortes diárias por quatro meses em 2020, nos últimos 50 dias a média é de 1000 vidas perdidas a cada 24h.

– Só se pensou nos leitos. Se investiu na doença. Não tivemos maturidade técnica e política para discutir medidas efetivas de identificação e contenção da propagação do vírus – analisou à Folha, Ethel Maciel, professora da Universidade do Espírito Santo.

Ao fim, é a assustadora ‘ideologia dos números’. Gravataí tinha uma média de 0.75 mortes por dia em dezembro e nos primeiros 10 dias de março registrou média de 4 vidas perdidas a cada 24h.

– Não dá para fingir normalidade. Não está dando – é a constatação de Ferreira Lopes à Folha de S. Paulo, conforme a conclusão da reportagem “sob barulhos de UTI”.

Um lockdown de verdade se impõe.

 

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