Acabou a paciência! Até que durou, né? Ver a dupla Gre-Nal em campo é pior que dor de dente. Não existe racionalidade que aguente o Deserto de Ideias na Arena e no Beira-Rio.
É domínio público que carecemos de reforços, que os times titulares são razoáveis, mas o elenco é curto. Entretanto, não adianta diagnóstico sem ações para superar os obstáculos, né?
A culpa não é somente dos treinadores, mas Renato e Mano Menezes poderiam e deveriam estar entregando mais. Impera a mesmice ilustrada por desenhos táticos engessados e as irritantes substituições óbvias.
No Inter um 3-5-2 está caindo de maduro. No Grêmio um modelo que priorize as ações de meio e sepulte o 4-2-3-1. Sempre em tom pitaqueiro, claro! É cansativo bater na mesma tecla, porém necessário!
Poderíamos escrever um livro para pontuar também as individualidades patéticas da dupla. Estamos repletos de “falsos craques” com performance digna de justa causa. Existem ainda os pernas de pau sem condição alguma de envergar nossos mantos. Por fim, as exceções de Suárez e Alan Patrick. Entretanto, poderiam ainda mais. O coletivo esdrúxulo afunda as individualidades.
Sequer correr os times têm conseguido. São atropelados por todo e qualquer adversário. O Inter demitiu o preparador físico. No Grêmio, a lentidão parece ser pior que a falta de fôlego. Enfim, falimos como futebol de alto nível.
Pela Copa do Brasil, o Grêmio levou um senhor “arrodião” do Cruzeiro em plena Arena e empatou somente por obra de Suárez e graça da Imortalidade. No Inter nem isso. Atuação patética contra o time reserva do América-MG, lanterna do Brasileirão. Tomou “singelos” 8 gols nas últimas quatro partidas.
Tenho pena da bola no Gre-Nal 439 da Arena, às 18h30, no domingo.
Oremos aos deuses da bola por dias melhores!
