Gravataí e Cachoeirinha terão passe livre neste domingo de segundo turno, em razão das eleições, no horário das 6h às 20h. A medida atende à liminar deferida pela juíza Solange Moraes, da 4ª Vara Cível Especializada em Fazenda Pública de Gravataí, em ação movida pela Defensoria Pública do Estado, e não foi contestada pelos prefeitos Luiz Zaffalon e Cristian Wasem, diferentemente da campanha de Jair Bolsonaro, como reportei em Gravataí terá passe livre na eleição de domingo; E sem humilhar os pobres e Apesar de questionamento de Bolsonaro, Gravataí terá ‘passe-livre’ na eleição deste domingo; Sem pobre no brete.
Nota da Prefeitura de Gravataí no primeiro turno explicava que se tratava de cumprimento de determinação judicial “ciente de que essa providência garante a equidade, ou seja, a igualdade de acesso a todos os cidadãos ao processo eleitoral, sem prejuízo àqueles que eventualmente não conseguiriam se locomover por falta de recursos”.
Confirmei com as prefeituras: entrou no ônibus, não paga. Não será preciso ficar na frente e ‘explicar’ ao motoristas não ter condições de pagar as passagens.
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Ao fim, o passe livre na eleição, mesmo que custe a todos, parece uma obviedade, enquanto o voto for obrigatório.
Faço mea culpa de nunca ter me dado conta disso para cobrar políticos de Gravataí e Cachoeirinha a regulamentarem a gratuidade em lei muninicipal.
O custo não passa de R$ 100 mil entre os dois municípios. Para efeitos de comparação, o subsídio repassado pela Prefeitura a Sogil para reduzir as tarifas em R$ 1,05 deve chegar a R$ 8 milhões em 2022; da Prefeitura de Cachoeirinha para a Transbus, quase R$ 5 milhões.