Neri Facin (PSDB) só não será o próximo presidente da Câmara de Gravataí se não suportar as pressões da política – subterrâneas, inclusive, porque placas tectônicas se movem quando alguém se aproxima de um espaço de poder.
No artigo Presidência da Câmara: quem será o ’candidato de Marco Alba’? da novela ao acordo, que publiquei ontem, conclui, sobre as chances do patrão de CTG:
– Como sempre observo no Seguinte:, em se tratando de política a coincidência raramente é eleita. O que pode ser o caso, uma rara coincidência, já que Marco Alba tem como característica cumprir acordos. Assim, o nome que o G-7 escolher, será o presidente. Assim, Neri Facin já poderia preparar a comemoração no CTG Carreteiros da Saudade.
O nome de Neri foi aprovado em almoço nesta quinta no Hotel Radar, como noticiou o jornalista Luis Felipe Teixeira, no Giro de Gravataí. E foi reunião do G-8! Bombeiro Batista (PSD) retornou ao grupo, mesmo na oposição, que é para onde também vão Evandro Soares (DEM) e Jô da Farmácia (PTB).
O ‘G-8’ tinha um acordo firmado em 2017 para que a presidência da Câmara para 2020 fosse indicada pelos oito vereadores, que inicialmente representavam a base de governo para além dos cinco parlamentares do MDB do prefeito.
Neri, se assim quiser, tem garantidos os 11 votos necessários para eleição, porque teria o ‘G-8’ – além do próprio, Airton Leal (PV), Evandro Soares (DEM), Fábio Ávila (Republicanos), Jô da Farmácia (PTB), Roberto Andrade (PP) e Mario Peres (PSDB) – e os emedebistas Alan Vieira, Alex Tavares, Clebes Mendes, Nadir Rocha e Paulinho da Farmácia.
Ao fim, como observei na abertura do artigo, Neri só não será presidente se não quiser. Na política, para chegar à chefia de um poder, é preciso couro duro e diploma de coragem.