Governo do Estado comunicou prefeitos que até o final do ano serão mantidos os repasses da Saúde, sem novos cortes. É um respiro para as contas do HU e do Pronto Socorro
Os cortes do Programa Assistir estão suspensos até o final de 2023, com o governo do Estado ampliando o prazo previsto inicialmente para acabar agora em julho. O anúncio foi feito em reunião na Casa Civil nesta segunda-feira, 5, entre representantes estaduais e dos municípios da Região Metropolitana associados à Granpal. Os hospitais públicos corriam o risco de perder mais de R$ 200 milhões/ano. O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, que preside a entidade, apresentou a proposta depois de demonstrar os impactos do programa.
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A proposição, acolhida pelo Estado, prevê ainda a criação de um comitê técnico para reavaliar a matriz de referência do Assistir e do financiamento dos serviços hospitalares. A expectativa é de que os trabalhos possam ser concluídos até o mês de setembro. Se o programa fosse mantido como originalmente apresentado em agosto de 2021, Hospital Universitário e HPSC perderiam cerca de R$ 80 milhões. O cálculo do Assistir leva em conta o volume de atendimentos registrados no período imediatamente anterior à pandemia quando sistema do hospital não era compatível com o da regulação do Estado. Já no Hospital de Pronto Socorro os cortes prejudicariam o atendimento de emergência politraumática – exatamente a maior necessidade de uma região que é cortada por rodovias federais e estaduais de intenso movimento e grande volume de acidentes.
Participaram da reunião o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, os prefeitos de Porto Alegre, Sebastião Melo, de Canoas, Jairo Jorge, de Viamão, Nilton Magalhães, além de secretários e técnicos do Estado e dos municípios.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Granpal.
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