opinião

O PDT na festa do PSL; a Inquisição que cada Ideologia merece

Fernando Medeiros clicou o selfie na foto com Paulinho da Farmácia e, à esquerda, o presidente do PSL, Neri Crispim

Só talvez aqueles que acreditam no fake news da ‘nova política’ possam justificar Fernando Medeiros (PDT) e Paulinho da Farmácia (PDT) na festa de posse do PSL de Cachoeirinha, o partido de Jair Bolsonaro, como o Seguinte: publicou na entrevista Bolsonarismo está vivo, diz presidente do PSL; Prefeitura de Cachoeirinha é prioridade.

– Nazista filho da p*ta – já disse, sobre o ‘mito’, o candidato a Presidência da República dos pedetistas, Ciro Gomes, e lembro, já que um grande ativo dos políticos é a memorável falta de memória do eleitor.

Em janeiro, publiquei o artigo Esquerdistas e bolsonaristas sorriem; Brizola samba no túmulo, sobre Fernando, como presidente interino, não só receber ‘Nereu do Bolsonaro’ na Prefeitura, o que se justifica pela liturgia do cargo, mas homenageá-lo com título de cidadão honorário.

Chato, alcanço Gravataí com o convescote de pedetistas e bolsonaristas em Cachoeirinha.

Começo com o mais justificável, Paulinho da Farmácia. Que brinco, no mínimo por eleito depois, ser o ‘genérico’ do Paulinho da Farmácia (MDB) de Gravataí. O vereador foi até o gabinete de Dimas Costa (PSD) para comunicar apoio à candidatura do gravataiense a prefeito, em 2020, indicando que trocará o PDT pela ‘insípida, inodora e incolor’ sigla de Dimas em março, na janela que permite mudar de partido sem perder o mandato.

Pior considero o impacto da visita de Fernando para o partido dos ‘Bordignons’ em Gravataí, que tem como candidata a prefeita Anabel Lorenzi, que, em artigo, já brinquei ter sido em 2018, ano da eleição presidencial, ‘A Esquerdista do Ano’. Na campanha de Rosane Bordignon, na eleição suplementar para Prefeitura, Fernando ganhou afagos e provocou a inimaginável adesão da irmã, Lu, companheira do candidato a prefeito pelo PT, Valter Amaral!

Para muitos, isso tudo é bobagem. Minha referência na abertura do artigo é porque incluo esse ninguém-é-de-ninguém, e a anencefalia ideológica desses tempos, no que chamo ‘Manual da Nova Política’. Ao fim, concluo da mesma forma que no artigo sobre a ‘sambada’ de Brizola: “é como dizia Millôr: cada Ideologia tem a Inquisição que merece.

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade